CORRIDA DO OURO
Em 1896, quando pescava salmão perto do Rio Klondike, no território canadense do Yukon, George Carmack descobre pepitas de ouro no leito de um riacho e deflagra a maior corrida do ouro da história da América, com mais de 100 mil garimpeiros indo para o Alasca e o Canadá em três anos.
Carmack se muda da Califórnia para o Alasca em 1881 em busca de ouro. Sem sucesso, ele cruza a fronteira para o território do Yukon. Em 1896, outro caçador da fortuna, Robert Henderson, lhe diz que há ouro no Klondike.Com dois indígenas, Carmack vai investigar. Eles acampam perto do Riacho Coelho e um deles, Skookum Jim, cunhado de Carmack, avista as pepitas.
A notícia se espalha rapidamente pelos Estados Unidos e o Canadá. Em duas semanas, 50 mil garimpeiros correm para o Yukon. A Febre do Klondike atinge a temperatura máxima em julho de 1897, quando navios com mais de duas toneladas de ouro do Yukon chegam a São Francisco e Seattle.
Uma nova onda de migrantes vai para o Norte, mas o maior parte do ouro já fora garimpada. Entre os fracassados, está o jovem escritor Jack London, de 21 anos, que escreve livros sobre a saga dos caçadores de ouro.
Carmack enriquece. Sai do Yukon com US$ 1 milhão. Os pequenos mineiros vendem os direitos de exploração para grandes empresas. A exploração de ouro em grande escala continua até 1966 e rende US$ 250 milhões. Cerca de 200 pequenas minas de ouro operam hoje na região.
RAMONES LANÇAM PUNK ROCK
Em 1974, cinco anos depois do auge da era hippie com o Festival de Woodstock, quatro garotos do bairro nova-iorquino do Queens, os Ramones entraram no palco de um bar do Village Leste de jeans e jaquetas de motoqueiros para iniciar uma nova revolução musical.
O termo punk rock só seria cunhado em 1975 pela revista musical McNeil. A música feroz e selvagem, "eliminando o desnecessário para focar na substância", estridente e ensurdecora, inspira bandas britânicas como Sex Pistols e The Clash, ícones do movimento punk.
REI DO ROCK MORRE
Em 1977, o cantor, músico e ator norte-americano Elvis Presley, o Rei do Rock, morre aos 42 anos em Memphis, no Tennessee, de ataque cardíaco, provavelmente por causa do vício em drogas de farmácia, deflagrando uma romaria até sua casa, a Mansão de Graceland.
Aos 19 anos, entra num estúdio e paga US$ 4 para gravar algumas músicas para presentear a mãe. O dono do estúdio, Sam Philips, gosta da voz e convida Elvis para ensaiar com músicos locais. Ao ouvir a gravação da canção de rhythm & blues That's All Right, decide lançar um compacto na sua gravadora Sun Records.
O disco chega ao primeiro lugar nas paradas de sucesso locais e lança Elvis, o cantor solo que mais vendeu discos até hoje no mundo. Em 1955, a Sun Records vende o contrato com Elvis para a RCA, uma das gravadoras mais importantes dos Estados Unidos pelo preço recorde de US$ 40 mil.
Em setembro de 1956, Elvis aparece no programa de televisão Ed Sullivan Show, mas as câmeras só o mostram da cintura. Seu requebrado de dança de origem africana é considerado sensual demais para os padrões moralistas da época.
De 1956 a 1958, ele estrela quatro filmes. Em 1958, para desespero dos fãs, é convocado para servir ao Exército dos EUA na Alemanha Ocidental durante a Guerra Fria. Seu empresário, coronel Tom Parker, guarda cinco compactos a serem lançados durante o ano do serviço militar. Todos vendem mais de um milhão de cópias.
Após deixar o Exército, Elvis muda seu estilo do rock para baladas românticas que embalam os melosos filmes de Hollywood que ele estrela.
Nos anos 1960, o rock sofre uma revolução com bandas como os Beatles e os Rolling Stones, entre outras. Acomodado e conformado, Elvis deixa de ser um ídolo da juventude. John Lennon diz que ele morreu quando serviu o Exército.
Nos anos 1970, Elvis entra em declínio físico e mental. Divorcia-se da mulher, Priscilla. Deprimido, se vicia em álcool e drogas de farmácia. Engorda com comida de má qualidade e se torna obeso. Em 16 de agosto de 1977, é encontrado inconsciente na Mansão de Graceland, onde está enterrado, que vira uma grande atração turística.
HOMEM-RELÂMPAGO
Em 2009, o corredor jamaicano Usain Bolt reduz seu próprio recorde mundial nos 100 metros em rasos em 11 décimos de segundo, com o tempo de 9,58 seg, no Estádio Olímpico de Berlim, onde na Olimpíada de 1936 o negro americano Jesse Owens conquistou quatro medalhas de ouro destruindo o mito nazista da superioridade da raça ariana (branca).
Bolt bate o recorde mundial na Olimpíada de 2008, em Beijim, na China, com o tempo de 9,69 seg. É o primeiro homem a correr 100 m em menos de 9,7 seg. Em Berlim, é o primeiro a baixar a marca para menos de 9,6 seg.
O homem mais rápido da história promete reduzir o tempo para 9,4 seg. Deixa as pistas no Campeonato Mundial de Atletismo de 2017 sem conseguir, mas o recorde é seu até hoje.
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