As Nações Unidas pediram hoje mais US$ 1,4 bilhão para combater a fome que ameaça a vida de mais de 12 milhões de pessoas na região conhecida como Chifre da África, no Nordeste do continente. Seus países-membros já deram US$ 1 bilhão.
"Os países mais afetados são Somália, Etiópia, Quênia e Djibúti", declarou a coordenadora da ONU para emergências, Valerie Amos.
A seca na região é a pior em 60 anos. Todo dia, cerca de 1,3 mil refugiados somalianos entram no Quênia, centenas fogem para a Etiópia e 2 mil chegam à capital, Mogadíscio.
Numa operação de transporte de emergência, o Programa Mundial de Alimentos da ONU levou mais de 870 toneladas de alimentos para o tratamento de crianças gravemente desnutridas, além de continuar alimentando 1,6 milhão no Quênia.
Pela estimativa da ONU, a situação de emergência deve durar pelo menos mais três meses, e o total de pessoas que necessitam de ajuda pode aumentar em até 25%, o que elevaria o total de ameaçados de morte pela fome para 15 milhões.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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