Os franceses estão divididos sobre a volta do ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional e ex-ministro das Finanças Dominique Strauss-Kahn à política. Em pesquisa divulgada ontem pelo jornal Le Parisien, 49% foram a favor de seu retorno à vida pública e 45% foram contra
Strauss-Kahn era o favorito para a eleição presidencial de 2012 na França quando foi preso em Nova York, em 14 de maio de 2011, sob a acusação de atacar sexualmente uma camareira de hotel. Perdeu o cargo e suas ambições políticas foram abaladas.
Na semana passada, a credibilidade da denunciante foi abalada pela revelação de que a imigrante guineense Nafissatou Diallo teria telefonado para um namorado traficante que está preso. O ex-diretor do FMI foi solto e o caso deve ser encerrado sem julgamento.
Como ele é um notório mulherengo, o movimento feminista quer barrar sua ascensão à Presidência da França. A jornalista e escritora Tristane Banon, de 32 anos, anunciou a intenção de acusá-lo de tentativa de estupro em 2002. Strauss promete processá-la por denúncia falsa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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