O rei zulu, Goodwill Zwelithini, reintroduziu a circuncisão para seus guerreiros dentro de uma campanha para combater a síndrome de deficiência imunológica adquirida (aids) na África do Sul, onde a doença é endêmica.
A circuncisão estava proibida há 180 anos por ordem do rei Shaka. Ele achava que seus guerreiros perdiam muito tempo com a cirurgia.
Agora, médicos e enfermeiros sul-africanos estão sendo treinados por especialistas de Israel e do Senegal, dois países onde a circuncisão é um procedimento normal.
O chefe da delegação israelense, Dr. Inon Schenker, explicou que as pesquisas científicas dos últimos mostram que a circuncisão masculina reduz em até 65% o risco de pegar o vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da aids.
Schenker elogiou o exemplo do rei zulu, por entender que hoje os guerreiros da tribo precisam ser circuncisados.
Mais de 1,5 mil homens foram operados nos últimos quatro meses. A meta é circuncisar mil por mês.
As Nações Unidas estimam que 18% dos sul-africanos de 15 a 49 anos tenham o vírus da aids.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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