quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

África do Sul usa circuncisão contra aids

O rei zulu, Goodwill Zwelithini, reintroduziu a circuncisão para seus guerreiros dentro de uma campanha para combater a síndrome de deficiência imunológica adquirida (aids) na África do Sul, onde a doença é endêmica.

A circuncisão estava proibida há 180 anos por ordem do rei Shaka. Ele achava que seus guerreiros perdiam muito tempo com a cirurgia.

Agora, médicos e enfermeiros sul-africanos estão sendo treinados por especialistas de Israel e do Senegal, dois países onde a circuncisão é um procedimento normal.

O chefe da delegação israelense, Dr. Inon Schenker, explicou que as pesquisas científicas dos últimos mostram que a circuncisão masculina reduz em até 65% o risco de pegar o vírus da imunodeficiência humana (HIV), causador da aids.

Schenker elogiou o exemplo do rei zulu, por entender que hoje os guerreiros da tribo precisam ser circuncisados.

Mais de 1,5 mil homens foram operados nos últimos quatro meses. A meta é circuncisar mil por mês.

As Nações Unidas estimam que 18% dos sul-africanos de 15 a 49 anos tenham o vírus da aids.

Um comentário:

Letícia Martelle disse...
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