Israel barrou o acadêmico e intelectual de esquerda americano Noam Chomsky, não permitindo que ele entrasse na Cisjordânia ocupada para dar uma palestra na Universidade Bir Zeit, considerada pelas autoridades israelenses como um foco do radicalismo palestino.
"O Sr. Chomsky, sua filha e um acompanhante, Assaf Kfouri, foram parados na Ponte Allenby, em Jericó, separados e interrogados várias vezes durante cinco horas", declarou o deputado palestino Mustafa Barghouti, que convidara o professor para proferir a palestra.
Durante o interrogatório, um dos agentes revelou que estava recebendo perguntas diretamente do Ministério do Interior
"Depois de quase cinco horas", acrescentou Barghouti, "o Sr. Chomsky sua filha foram informados de que não poderiam entrar no território ocupado nem na Palestina, devendo voltar para a Jordânia",
Chomsky argumentou que o problema não é seu: "O problema é da Universidade Bir Zeit, que depende da aprovação do governo de Israel para escolher quem vai falar. Nunca vi nada parecido em outra universidade."
E acrescentou: "É mais um sinal da ocupação israelense. O cerco a Gaza é selvagem e criminoso. Mas também querem controlar a Cisjordânia. São rigorosos e arbitrários. É uma ocupação arbitrária e criminosa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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