quinta-feira, 27 de maio de 2010

Espanha aprova cortes para poupar 15 bilhões de euros

O parlamento da Espanha aprovou por apenas um voto de diferença o plano de cortes de gastos de 15 bilhões de euros em dois anos, que reduz salários de servidores em 5%, congela aposentadorias e  aumenta impostos para os ricos, com patrimônio de um milhão de euros ou mais.

A proposta só passou porque um partido regional da Catalunha não quis assumir o ônus de um agravamento da crise.

Com uma rejeição do pacote, o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero provavelmente receberia um voto de desconfiança e cairia, aprofundando os problemas econômicos da Espanha.

• Os mercados reagiram positivamente a um desmentido da China de que seu fundo estatal de investimentos cortaria aplicações na Europa por causa da crise.

• O banco espanhol BBVA não conseguiu rolar uma dívida de US$ 1 bilhão que venceu ontem.

• O euro subiu 1% durante a manhã para US$ 1,2290.

• Na França, uma greve geral protestou hoje contra as reduções dos valores das aposentadorias e aumento da idade mínima necessária para se aposentar.

• Na Itália, a população comenta os cortes de 24 bilhões de euros anunciados pelo governo conservador do primeiro-ministro Silvio Berlusconi.

• O secretário do Tesouro dos EUA encontra o ministro das Finanças da Alemanha e declara que eles concordam quanto à necessidade de impor regras mais duras para operações de risco, mas aparentemente o acordo termina aí.

• O Japão teve um saldo comercial de 6 bilhões de euros em abril, 15 vezes superior ao do ano passado, quando as exportações sofriam o impacto da crise internacional.

• O Tesouro dos EUA vendeu por US$ 6,2 bilhões 20% de sua participação no Citigroup decorrente da crise.

• As bolsas da Ásia tiveram mais um dia de alta. As bolsas da Europa subiram. Em Nova York, o Índice Dow Jones fechou em alta de 2,9%, apesar da redução da segunda estimativa do produto interno bruto dos EUA no primeiro trimestre de 3,2% para 3% do cálculo anterior.

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