Ao receber hoje em Beijim o secretário do Comércio americano, Gary Locke, a China aconselhou os EUA a equilibrar as contas públicas.
A China é a maior compradora de títulos da dívida pública dos Estados Unidos, parte importante de suas reservas cambiais, de US$ 2,4 trilhões. Perde, portanto, com a desvalorização do dólar.
Enquanto o governo americano pressiona a China a valorizar o iuã para combater o desequilíbrio no comércio entre os dois países, os chineses cobram um ajuste fiscal nos EUA.
No momento, a crise das dívidas públicas do euro dificulta a apreciação do iuã. Em 2005, diante da pressão internacional por causa de seu saldo comercial, a China decidiu deixar a moeda flutuar com base numa cesta de moedas que incluía o euro.
Em maio de 2008, diante da crise internacional, o governo chinês decidiu voltar a colar a cotação de sua moeda a 8,66 iuãs por dólar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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