A pandemia do coronavírus de 2019 poderia ter sido evitada, sem causar milhões de mortes, concluiu um painel independente criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sob a presidência da ex-primeira-ministra da Nova Zelândia Helen Clark e a ex-presidente da Libéria Ellen Johnson Sirleaf. A tragédia chegou onde está por sucessivos erros políticos e falta de liderança.
O maior problema foi "a ausência de uma liderança global", concluiu o relatório. Não houve preparação consistente, uma mobilização maior e mais rápida de recursos e uma OMS mais efetiva. A resposta fragmentada dos governos nacionais exacerbou as desigualdades.
No mundo inteiro, já são 160.457.476 casos confirmados e 3.331.604 milhões de mortes. Mais de 138,5 milhões de doentes sobreviveram, 18,5 milhões apresentam sintomas leves e 106.054 estão em estado grave.
A Índia, o país mais atingido no momento, notificou mais 362.727 casos novos e 4.120 mortes na quarta-feira, elevando os totais para 23.703.665 casos confirmados e 258.317 mortes.
Os Estados Unidos tiveram mais 35.538 casos, com queda de 30% em duas semanas à medida que a vacinação avança, e 848 mortes, 10 por cento a menos do que duas semanas atrás. Na Espanha, as mortes caíram 90% desde o início da vacinação.
Nesta quarta-feira, o Brasil registrou mais 2.545 mortes e 76.638 casos novos. O país soma agora 15.361.686 casos confirmados e 428.256 óbitos. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu mais um pouco para 1.944, 23% a menos do que duas semanas atrás. Está acima de mil há 112 dias. A média diária de contágios está em 60.764, com alta de 1% em duas semanas.
Mais de 1,38 bilhões de vacinas foram aplicadas até agora no mundo, sendo mais de 350 milhões na China e 271,6 milhões nos EUA, onde 154 milhões de pessoas tomaram a primeira dose e 117,6 milhões (35,5% da população americana) estão plenamente vacinadas.
A Índia aplicou na quarta-feira pouco menos de 1,9 milhão de doses, chegando a 177,2 milhões. No Reino Unido, foram mais de 54 milhões de doses e 55,9 milhões no Brasil, onde 37,2 milhões de pessoas receberam a primeira dose e 18,7 milhões tomaram as duas doses necessárias à imunização. Meu comentário:
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