Mais 2.067 mortes e 69.300 casos novos da doença do coronavírus de 2019 foram notificados hoje no Brasil. Ao todo, o país soma 15.690.612 casos confirmados e 434.852 mortes na pandemia. Pelo quinto dia seguido, caiu a média diária de mortes dos últimos sete dias, desta vez para 1.910, 21% abaixo de duas semanas atrás, o que indica tendência de baixa. A média diária de casos novos ficou em 62.885, com alta de 6% em duas semanas, dentro da faixa de estabilidade.
Em manifestação de ruralistas, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar o Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a comissão parlamentar de inquérito do Senado sobre a pandemia. Defendeu "o direito de ir e vir, o direito à crença e o direito de trabalhar" como se as emergências de saúde pública tirassem direitos individuais, chamou Lula de "canalha" e a CPI de "bando de vagabundos.
Durante a semana, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), almirante Antônio Barra Torres, amigo pessoal do presidente, criticou Bolsonaro na CPI por promover o uso de medicamentos sem comprovação científica contra a covid-19, participar de aglomerações e ser "contra tudo o que preconizamos em relação a vacinas".
O ex-secretário de Comunicação Social Fábio Wajngartein entregou à comissão uma carta enviada pelo laboratório Pfizer com oferta para a compra de vacina em 12 de setembro que o governo levou dois meses para responder. O diretor-presidente da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, revelou que a companhia farmacêutica fez cinco propostas para vender vacinas em 2020 que o governo brasileiro desprezou.
Pesquisas do Instituto DataFolha apontaram uma forte queda da popularidade de Bolsonaro e a vitória de Lula num segundo turno da eleição presidencial do próximo anos.
No mundo inteiro, já são pelo menos 162.198.241 casos confirmados e 3.364.671 mortes. Mais de 141 milhões de pacientes sobreviveram, cerca de 17,7 milhões enfrentam casos leves e 102.953 estão em estado grave. A taxa de mortalidade dos casos encerrados está em 2% há meses.
Os Estados Unidos registraram hoje novas quedas no número de casos novos e de mortes. Foram mais 33.862 casos, com queda de 32% em duas semanas, e 604 mortes, 13% a menos do que duas semanas atrás. Nesta semana, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomendou que os amerianos plenamente vacinados não precisam usar máscaras e manter uma distância de pelo menos dois metros, a não ser em clínicas, hospitais, transportes públicos, aeroportos, estações de ônibus e de trens, prisões e asilos.
A Índia, o país mais atingido no momento, notificou mais 4.080 mortes e 312.184 casos novos neste sábado. Tem agora 24.684.077 casos confirmados e 270.284 óbitos. Vários estados e a capital, Nova Déli, prorrogaram as medidas de confinamento.
Mais de 1,47 bilhão de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo, sendo mais de 390 milhões na China, que estão perto de atingir a meta de 400 milhões até junho, e 278 milhões nos EUA, onde 156,2 milhões tomaram a primeira dose e 121,8 milhões (36,7% da população americana) estão plenamente vacinados.
Na Índia, foram aplicadas mais de 182,2 milhões de doses, 57 milhões no Reino Unido e 57,6 milhões no Brasil, onde 38,6 milhões receberam a primeira dose e 19,1 milhões (8,97% da população brasileira) tomaram as duas doses necessárias à imunização.
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