Em 1431, os ingleses queimam na fogueira Joana d'Arc, heroína e santa da França. A Guerra dos Cem Anos entrara numa nova fase em 1415, quando o rei Henrique V, da Inglaterra, invadiu a França e conquistou uma série de vitórias contra Carlos VI. Quando Henrique V morreu, em 1422, os ingleses e seus aliados de Borgonha controlavam a Aquitânia e o Norte da França, inclusive Paris.
Carlos VI morreu um mês depois e seu filho Carlos, regente desde 1418, preparava-se para reivindicar a coroa francesa, mas o local da coroação, a cidade de Reims, estava sob o controle do inimigo. Enquanto isso, Henrique VI, filho de Henrique V e Catarina de Valois, filha d Carlos VI, foi proclamado rei da França pelos ingleses.
Quando tinha 16 anos, Joana d'Arc "ouviu vozes" de três santos católicos - Santa Catarina, Santa Margarida e São Miguel - exortando-a a apoiar o Delfim na reconquista de Reims e do trono da França. Em abril e maio de 1429, o Exército da França, comandando por Joana d'Arc, conquista Orleans. Depois de uma série e vitórias francesas, Carlos VII foi coroado em Reims.
Joana d'Arc foi presa pela forças de Borgonha em 23 de maio de 1430 pelas forças de Borgonha aos ingleses, que a julgaram por heresia em março de 1431. Aos 19 anos, ele foi queimada na fogueira na Praça do Velho Mercado, em Rouen. O primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, que também foi historiador, considerou a execução sumária um erro que a transformou em mártir.
Sob a inspiração da jovem camponesa, a Guerra dos Cem Anos virou a favor da França. Em 1453, Carlos VII havia reconquistado todo o território francês menos o porto de Calais, que os ingleses se entregaram em 1558. Em 1920, Joana d'Arc foi canonizada pela Igreja Católica.
Em 1806, o futuro presidente Andrew Jackson (1829-37) mata Charles Dickinson num duelo. Dickinson havia acusado Jackson de trapacear numa aposta em corridas de cavalos e ofendido a mulher dele. Ambos eram fazendeiros e criadores de cavalo. Jackson foi baleado e errou o primeiro tiro, mas deu um segundo, quebrando as regras, e matou o oponente. Ele não foi processado e venceu as eleições presidenciais em 1828 e 1832.
Em 1911, foi realizada a primeira prova das 500 Milhas de Indianápolis, uma das provas mais famosas do automobilismo. A ideia de construir uma pista para testar carros de alta velocidade foi proposta em 1906 por Carl Fisher, um vendedor de automóveis, diante da precariedade das estradas da época. O objetivo era promover competições entre as principais marcas para que os consumidores tirassem suas conclusões. Em 1911, Fischer e seus sócios decidiram fazer apenas uma corrida longa por ano.
Há 110 anos, 40 carros iniciaram as 500 Milhas. Um acidente na volta número 13 provocou grande confusão. No fim, Ralph Mulford se declarou vencedor, mas o prêmio de US$ 14.250 foi para Ray Harroun, que completou a corrida em 6h42min a uma velocidade média de 119 quilômetros por hora. Seu carro, Marmon Wasp, foi o primeiro a usar um espelho retrovisor.
Em 1913, termina a Primeira Guerra dos Bálcãs com a vitória da Liga Balcânica (Bulgária, Grégia, Montenegro e Sérvia) sobre o Império Otomano, expulso da Macedônia. Depois de uma revolta nacionalista na Macedônia em 1908, o Império Austro-Húngaro anexou a Bósnia-Herzegovina e incentivou a Bulgária, então dominada pelo Império Otomano, a declarar a independência. A Sérvia rejeitou a anexação da Bósnia-Herzegovina, que considerava parte de seu território. A Rússia, aliada da Sérvia, também foi contra.
Na primavera de 1912, a Bulgária, a Grécia, Montenegro e a Sérvia formaram a Liga Balcânica. Em 8 de outubro, Montenegro declarou guerra à Turquia. Em 17 de outubro, os outros países da liga entraram na guerra. O Império Otomano foi derrotado rapidamente. Em um mês, perdeu quase todos os seus territórios no Sudeste da Europa.
Um mês depois do acordo de paz, sentindo que seu país havia sido prejudicado, na noite de 29 para 30 de junho de 1913, o rei Ferdinando I, da Bulgária, ordenou um ataque contra as ex-aliadas Grécia e Sérvia. Começava a Segunda Guerra dos Bálcãs. A Grécia, a Romênia, a Sérvia e a Turquia venceram rapidamente a Bulgária. No Tratado de Bucareste, em agosto de 1913, a Bulgária perdeu parte de seu território para a Sérvia e a Grécia assumiu o controle sobre quase toda a Macedônia.
O Império Austro-Húngaro não interveio e foi surpreendido pelo resultado das guerras no Bálcãs, que fortaleceram sua inimiga Sérvia. Em 28 de junho de 1914, o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, pelo estudante radical sérvio Gavrilo Princip em Sarajevo, a capital bósnia, foi o estopim da Primeira Guerra Mundial, que começaria um mês depois, quando a Áustria-Hungria bombardeou a Sérvia.
A Sérvia era aliada da França, do Reino Unido e da Rússia, que formavam a Tríplice Entente e entraram na guerra contra a Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália). Como a Tríplice Aliança era meramente defensiva, a Itália ficou neutra inicialmente e, em abril de 1915, entrou na guerra ao lado da Tríplice Entente. O Império Otomano se aliou às potências centrais. No fim da Primeira Guerra Mundial, desapareceram os impérios alemão, austro-húngaro, otomano e russo.
Em 1990, o líder soviético Mikhail Gorbachev chega a Washington para uma reunião de cúpula com o presidente George Bush sobre a reunificação da Alemanha. Em meio a revoluções democráticas na Europa Oriental, o Muro de Berlim havia sido aberto em 9 de novembro de 1989. O encontro de três dias acabou sem acordo, mas a União Soviética pediu ajuda econômica ao Ocidente em julho de 1990 e Gorbachev acabou aceitando a reunificação alemã. Em 3 de outubro, a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental se uniram.
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