Em 1660, com a chegada a Dover do rei Carlos II, que estava no exílio, começa a restauração da monarquia na Inglaterra, depois de 11 anos de uma ditadura militar republicana inicialmente liderada por Oliver Cromwell. O rei anterior, Carlos I, pai de Carlos II, fora decapitado em 30 de janeiro de 1649, em meio à Guerra Civil Inglesa ou Revolução Puritana, que opôs os monarquistas (católicos) à maioria protestante no Parlamento.
Cromwell, que morrera em 1658, foi condenado postumamente por traição. Seu cadáver foi exumado e enforcado. Em 1688, a Revolução Gloriosa derrubou Jaime II, irmão de Carlos II, último rei católico da Inglaterra e da Escócia, e estabeleceu a supremacia do Parlamento
Em 1787, começa na Filadélfia a Convenção Constitucional, que redigiria a Constituição dos Estados Unidos, com a participação de pais da pátria como George Washington, James Madison e Benjamin Franklin. Washington, que era o comandante do Exército Continental na Guerra da Independência (1775-83), delegado da Virgínia, foi eleito presidente. Em 17 de setembro de 1787, a Constituição foi assinado por 38 dos 41 convencionais presidente. Entrou em vigor em 4 de março de 1789, depois de ser ratificada por 9 dos 13 estados.
Em 1861, durante a Guerra da Secessão (1861-65), o presidente Abraham Lincoln suspendeu o direito de habeas corpus nos Estados Unidos. O deputado estadual John Merryman, do estado de Maryland, foi preso no Forte McHenry sob a acusação de tentar impedir as forças do Norte de irem de Baltimore para Washington. Seu advogado imediatamente fez um pedido de habeas corpus.
O presidente da Suprema Corte, Roger Taney, decidiu que o presidente não tinha autoridade para fazer isso, mas Lincoln ignorou, afirmando que a medida era necessária para evitar a divisão do país na guerra civil entre os estados do Norte, que queriam manter a União, e os do Sul, que queriam se separar.
Cinco anos mais tarde, depois da morte de Lincoln, em 1865, o supremo tribunal americano confirmou a decisão de Taney. Em outro caso, a Suprema Corte decidiu que só o Congresso pode suspender o direito de habeas corpus e que os civis não podem ser julgados por tribunais militares mesmo em tempo de guerra.
Em 1895, o escritor, poeta e dramaturgo irlandês Oscar Wilde foi preso depois de ser condenado a dois anos de cadeia por "indecência grosseira". Ele era gay e processou John Douglas, pai de seu amante Alfred Douglas, que o acusara de "sodomia". A homossexualidade era crime no Reino Unido até 1967, por força de leis e de uma visão moralista que vinham da era vitoriana (1837-1901).
Em 1961, o presidente John Kennedy anunciou a intenção de enviar astronautas dos EUA à Lua. "Queremos ir à Lua não por ser fácil, mas por ser difícil", declarou JFK ao pedir dinheiro ao Congresso. Em 12 de abril, o soviético Yuri Gagarin tinha se tornado o primeiro homem a viajar pelo espaço e descobrir: "A Terra é azul." Em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong se tornou o primeiro homem a pisar na Lua. Sua frase foi: "Um pequeno passo para o homem, um passo gigantesco para a humanidade."
Em 1977, estreava Guerra nas Estrelas, de George Lucas, o primeiro filme da série que fez história. Faturou US$ 800 milhões nas bilheterias do mundo inteiro. As armaduras assustadoras do vilão Darth Vader, do Império do Mal, foram copiadas pela ditadura militar que então governava a Coreia do Sul. Logo, foram lançadas as continuações O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi. Depois, os direitos foram comprados pelos estúdios Disney, que deu continuidade a série com novos filmes e mais a produzir.
Em 2020, o policial Derek Chauvin matou o cidadão negro George Floyd ao esmagar seu pescoço com o joelho por 9 minutos e 25 segundos na cidade de Mineápolis, nos EUA. Floyd era suspeito de passar uma nota de US$ 20 falsa numa loja. O assassinato, gravado em vídeo por testemunhas, provocou revolta e uma onda de protestos contra o racismo e a violência policial que se espalhou pelo mundo inteiro. Chauvin foi condenado e pode pegar até 40 anos de cadeia. A sentença será anunciada em 25 de junho. Os outros policiais que participaram da operação serão julgados no próximo ano.
O presidente Joe Biden recebeu hoje a família de Floyd na Casa Branca. Uma irmã dele, Bridgett, rejeitou o convite alegando que Biden não cumpriu a promessa de aprovar uma lei contra a violência policial até o dia de hoje.
A Câmara dos Representantes, dominada pelo Partido Democrata, aprovou um projeto que enfrenta resistência no Senado, onde os democratas têm apenas um voto a mais. Os republicanos são contra o fim da "imunidade qualificada", que dificulta a responsabilização de policiais que matam no exercício da função.
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