Pelo menos 122 palestinos e oito israelenses morreram até agora em novo confronto no Oriente Médio. É o pior conflito entre árabes e israelenses desde a guerra de 2014 entre Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), o principal grupo fundamentalista palestino. Quem ganha com esta situação são os extremistas dos dois lados. Por trás, está uma batalha por Jerusalém.
Em resposta, o Exército e a Força Aérea de Israel fazem bombardeios pesados contra Gaza. A Forças de Defesa de Israel chegou a anunciar uma invasão terrestre para eliminar os comandantes militares inimigos, mas por enquanto ataca pelo ar e do outro lado da fronteira.
Uma operação terrestre poderia causar muitas mortes de soldados israelenses e abalar ainda mais a popularidade do primeiro-ministro linha-dura de Israel, Benjamin Netanyahu, que tenta se manter no poder depois de quatro eleições sem conseguir formar um governo estável. Também há choques violentos entre palestinos e israelenses nas cidades de Israel com populações árabes, com risco de guerra civil.
Até agora, os esforços de mediação dos Estados Unidos e do Egito não deram resultado. Os dois lados não encontram nenhum espaço comum para a conciliação. Sem um acordo de paz, a alternativa é esta guerra sem fim.
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