Com mais de 2.531 mortes e 72.559 casos notificados nesta quinta-feira, o Brasil chegou a 15.009.023 casos confirmados e 417.176 óbitos. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu para 2.251, com baixa de 10% em duas semanas. É a menor desde 20 de março. A média de casos ficou em 59.448, 3% a menos do que duas semanas atrás. Ambas mostram tendência de estabilidade. Dois estados, Ceará e Paraná, apresentam tendência de alta nas mortes.
Entre os países com mais de 100 milhões de habitantes, o Brasil tem o maior número relativo de mortes por pessoa pela doença do coronavírus de 2019. Considerando todos, é o 11º. Na frente, há dois países ricos, Bélgica e Itália. Os outros são da Europa Oriental: Hungria, República Tcheca, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Montenegro, Macedônia do Norte, Eslováquia e Eslovênia.
A União Europeia admitiu suspender temporariamente as patentes de vacinas contra a covid-19, apoiando o anúncio feito ontem pelos Estados Unidos. Sem vacinar o mundo inteiro, há o risco de que novas variantes perigosas resistam às vacinas existentes e causem novas ondas de contaminação. A questão será discutida na Organização Mundial do Comércio (OMC), que exige consenso. Por enquanto, a Alemanha é contra.
Nas últimas 24 horas, a Índia bateu mais um recorde mundial de casos novos num dia. Foram 414.188 e 3.915 mortes. A Índia soma agora 21.491.598 casos confirmados e 234.083 mortes; 17.612.351 pacientes sobreviveram. O número de casos ativos está em 3.645.164.
Mais um país resolveu ajuda a Índia. É um contraste com o Brasil, que era o principal foco da pandemia antes da Índia, mas não recebeu ofertas de ajuda internacional. Desta vez, foi a Polônia, que enviou 100 concentradores de oxigênio.
Para complicar a epidemia na Índia, os médicos descobriram um fungo preto nos pacientes de covid-19. A infecção causada por este fungo, conhecida como mucormicose, pode causar cegueira, destruir a cartilagem do nariz e atingir o cérebro. Mais uma prova de que não se trata de uma "gripezinha". O fungo preto pode ser resultado do uso de esteroides para combater a covid-19.
O total de casos confirmados no mundo passa de 156,118 milhões, com 3.257.754 mortes. Mais de 133 milhões de doentes sobreviveram, mais de 19,7 milhões apresentam sintomas leves e 111.022 estão em estado grave.
Nos Estados Unidos, houve mais 45.081 casos novos, 27% a menos do que duas semanas atrás, e 693 mortes, com queda de 3% em duas semanas. As hospitalizações diminuíram 13%. Depois de um mês de estagnação, o contágio volta a cair. É o menor em sete meses, graças ao avanço da vacinação, que está diminuindo de ritmo porque muita gente não quer se vacinar.
Vários estímulos estão sendo oferecidos em alguns lugares, como US$ 100 para se vacinar, US$ 50 para quem levar alguém para ser vacinado, vales de compras, ingressos para espetáculos esportivos, um chope e até cigarros de maconha. A droga está liderada para uso recreativo em 18 estados americanos e no Distrito de Colúmbia.
Mais de 1,25 bilhão de doses de vacinas foram aplicadas até agora, sendo 295 milhões na China, 258,4 milhões nos EUA, onde 149,5 milhões tomaram a primeira dose e 108,9 milhões (32,85% da população americana) estão plenamente vacinados.
Foram inoculadas cerca de 165 milhões de doses na Índia, mais de 52 milhões no Reino Unido e mais de 51,5 milhões no Brasil, onde 34,22 milhões tomaram a primeira dose e 17,335 milhões (8,14% da população britânica) as duas doses necessárias à imunização. Meu comentário:
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