Ele teria disparado os três tiros que mataram a jornalista quando chegava em sua casa em Moscou, em 7 de outubro de 2006. Defensora dos direitos humanos e grande crítica do Kremlin e da atuação das Forças Armadas da Rússia nas duas guerras da Chechênia, Politkovskaya chegou a chamar o atual presidente checheno, Ramzan Kadirov, de "criminoso".
Rustam Makhmudov estava foragido. Não participou do julgamento que absolveu seus dois irmãos, um ex-capitão da polícia e um ex-tenente-coronel.
Djabrail Makhmudov teria dirigido o carro que levou o atirador até a casa da jornalista. Ibrahim Makhmudov teria seguido Anna Politkovskaya.
Os outros réus eram o ex-policial Serguei Jadjikurbanov e o ex-tenente-coronel Pavel Riaguzov.
Todos foram absolvidos, o que provocou duras críticas da Federação Nacional dos Jornalistas da Rússia e da Organização sobre Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
A OSCE colocou em dúvida o interesse do Kremlin de proteger os direitos humanos e a liberdade de expressão.
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