sábado, 4 de junho de 2011

Fariñas inicia nova greve de fome em Cuba

Desde ontem, o jornalista e psicólogo dissidente cubano Guillhermo Coco Fariñas, ganhador no ano passado do Prêmio Andrei Sakharov pela Liberdade de Expressão, o mais importante prêmio de direitos humanos da União Europeia, não come.

Fariñas iniciou uma nova greve de fome para exigir que o regime comunista de Cuba investigue a morte de Juan Wilfredo Soto García, em 5 de maio de 2011, depois de ser espancado pela polícia.

Hoje, uma delegação de dissidentes foi até a casa de Fariñas tentar dissuadi-lo. No ano passado, ele ficou 134 dias sem comer, em protesto pela morte de Orlando Zapata Tamayo, em 23 de fevereiro de 2010, que estava em greve de fome havia 85 dias.

A greve de fome de Fariñas foi decisiva para a ditadura dos irmãos Fidel e Raúl Castro negociar com a Igreja Católica e a Espanha a libertação de 52 presos políticos. A maioria foi obrigada a seguir para o exílio na Espanha.

Agora, os restos mortais de Zapata serão exumados. Sua mãe e a família devem ir para o exílio nos Estados Unidos.

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