Trinta e seis anos depois de ser brutalmente torturado e morto pela ditadura militar do general Augusto Pinochet, o cantor e compositor chileno Victor Jara teve direito a um funeral de herói.
Victor Jara era um dos músicos mais populares do Chile, ao lado de Violeta Parra. Preso no dia do golpe, 11 de setembro de 1973, foi levado para o Estádio Nacional de Santiago, transformado num centro de detenção e tortura.
Lá, como continuava a cantar e tocar, quebraram-lhe as mãos e o mataram com mais de 40 tiros.
Em julho de 2009, seus restos mortais foram exumados numa investigação sobre os responsáveis por sua execução sumária.
Ontem e hoje, finalmente, Victor Jara teve direito a um funeral com honras de herói e símbolo da cultura chilena e latino-americana, com a presença da viúva, Joan Turner, e da presidente do Chile, Michelle Bachelet, que prestou as últimas homenagens ao autor de Te Recuerdo Amanda.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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