O degelo total das calotas polares elevaria o nível dos mares em 1,4 metro até 2100, adverte o Comitê Científico de Pesquisas sobre a Antártida, num relatório multidisciplinar feito por 100 cientistas e revisado por outros 200.
Para o diretor do comitê, Colin Summerhayes, o relatório A Mudança do Clima Antártico e o Meio Ambiente é um quadro da "assustadora catástrofe global que encaramos".
Com o buraco na camada de Ozônio, o continente gelado foi poupado pelo aquecimento global. Mas o ar está esquentando e a água do mar em outras regiões também.
Os cientistas que fizeram o relatório estão certos de que isso não se deve ao aumento da radiação solar, mas ao agravamento do efeito estufa causado pela atmosfera da Terra, que é o que sustenta a vida no planeta.
Desde o início da Revolução Industrial, em 1750, na Inglaterra, houve um aumento nas emissões de gases carbônicos da queima de carvão e petróleo para movimentar máquinas, fábricas, automóveis e aviões, iluminar cidades e outros uso de energia. Isso aumentou em 36% a concentração de gás carbônico na atmosfera. É a causa do aquecimento da Terra.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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