Quando o presidente Fidel Castro teve uma grande hemorragia intestinal, em julho de 2006, e foi obrigado a entregar o poder ao irmão em Cuba, os Estados Unidos tiveram medo de que o presidente da Venezuela interviesse militarmente no país, revelam novos documentos sigilosos da diplomacia americana revelados pela organização não governamental WikiLeaks e publicados pelo jornal espanhol El País.
O embaixador dos EUA em Caracas pediu ao Departamento de Estado que advertisse o presidente Hugo Chávez a não invadir a ilha, se Fidel morresse e houve conflito social.
Fidel teve uma grave hemorragia a bordo de um avião onde não havia nenhum médico. Depois, ainda teria se recusado a fazer uma colostomia, o que teria agravado a situação.
Outra revelação do WikiLeaks: a queda do vice-presidente Carlos Lage, que era encarregado das reformas econômicas, e do ministro do Exterior Felipe Pérez-Roque deixou a União Europeia e o Japão sem seus melhores interlocutores no governo cubano.
Há também uma mensagem que revela que o regime comunista cubano coopera com os EUA no combate ao tráfico de drogas e lamenta a falta de colaboração da Jamaica.
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