sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Hoje na História do Mundo: 3 de Janeiro

 MARTINHO LUTERO EXCOMUNGADO

    Em 1521, o Papa Leão X excomunga o monge alemão que questiona as práticas da Igreja Católica e inicia a Reforma Protestante.

Lutero nasce em Eisleben, na Saxônia, hoje parte da Alemanha, em 10 de novembro de 1483. Na primavera de 1488, ele começa seus estudos na Escola Latina de Mansfield, onde aprende latim e tem os primeiros ensinamentos religiosos. Vai para Magdeburgo, em 1497. Em 1501, entra para a Universidade de Erfurt, onde se forma bacharel em artes liberais no ano seguinte. Três anos depois, conclui um mestrado.

Por influência do pai, começa a estudar direito. Menos de seis semanas depois, em 17 de julho de 1505, abandona o curso e entra para o Mosteiro da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, em Erfurt, que obriga a fazer voto de pobreza.

Lutero começa a fazer doutorado em teologia em Erfurt e Wittenberg. Interrompe os estudos ao ser nomeado pelo Papa Júlio II observador da ordem dos agostinianos alemães em Roma. A experiência romana o marca profundamente. Ele vê uma falta de espiritualidade no coração da Igreja Católica. De volta a Wittenberg, conclui o doutorado em teologia em 1512 e se torna professor.

Quando vê o frei dominicano Johann Tetzel aconselhar fiéis a comprar uma carta de indulgência para espiar seus pecados, Lutero faz uma série de proposições para provocar um debate acadêmico sobre a venda de indulgências e envia cópia a Albert, Arcebispo de Mogúncia.

Em 21 de outubro de 1517, prega um texto com suas 95 teses na porta da catedral do Castelo de Wittenberg. Ele critica o poder do papa e protesta contra o comércio de indulgências. 

Na Tese 86, pergunta: "Por que o Papa, cuja riqueza hoje é maior do que a do milionário Crasso [o homem mais rico da Roma Antiga], não constrói a Basílica de São Pedro com seu próprio dinheiro e, sim, com o de crentes pobres?"

Um de seus adversários no debate é o Cardel Cajetan, que acusa Lutero de negar que a Igreja tenha o poder de distribuir o infinito "tesouro de méritos". O primeiro exame das alegações pela Cúria Romana conclui que as teses de Lutero são "escandalosas e ofensivas a ouvidos pios", mas não heréticas.

No segundo exame, em 15 de junho de 1520, uma bula do Papa Leão X afirma que 41 frases de Lutero são "heréticas, escandalosas e ofensivas a ouvidos pios". O monge rebelde responde com um texto intitulado Contra a Bula Execrável do Anticristo. Em 10 de dezembro de 1520, vai até uma fogueira acesa por seus alunos e joga a bula papal no fogo.

MUSSOLINI DITADOR

    Em 1925, o líder fascista Benito Mussolini se autoproclama ditador da Itália. 


 Filho de um ferreiro, Benito Amilcare Andrea Mussolini nasce em 29 de julho 1883 em Predápio e se apresenta como "um homem do povo". Desde criança, é desobediente, rebelde e agressivo. Brigão, é expulso da escola depois de esfaquear um colega.

Inteligente, bom orador e leitor voraz, estuda Kant, Spinoza, Nietzsche, Hegel e Kautsky. Entra para o Partido Socialista e vira editor do jornal Avanti!, cuja circulação dobra. Antimilitarista e anti-imperialista, opõe-se à participação da Itália na Primeira Guerra Mundial (1914-18).

Com base na ideia de Karl Marx de que a guerra levaria à revolução, muda de ideia e passa a fazer propaganda de guerra. Expulso do PS, vira editor do jornal Il Populo di Italia e lança o slogan: "Viva a Itália!", que seria o grito de guerra do fascismo.

Em fevereiro de 1918, defende a ditadura de "um homem suficientemente enérgico e implacável para uma varredura e uma limpeza total". No ano seguinte, funda o Partido Nacional Fascista e chama suas forças, os camisas pretas, de fasci di combattimento.

No fim de 1921, os fascistas dominam grande parte da Itália enquanto as esquerdas entram em colapso. Com a leniência do governo liberal, os fascistas montam uma ampla base de apoio ultranacionalista e anticomunista. Mussolini prepara o assalto ao poder.

Um dia depois da Marcha sobre Roma, em 29 de outubro de 1922, o rei Vítor Emanuel III convida Mussolini para formar o governo. 

Em 10 de junho de 1924, o deputado socialista Giacomo Mateotti é morto depois de fazer discursos e lançar o livro Os Fascistas Expostos: um ano de dominação fascista. No início de 1925, Mussolini adquire poderes absolutos.

Sob o regime fascista, a Itália invade a Etiópia em 1935 e se alia à Alemanha de Adolf Hitler para formar o Eixo, derrotado na Segunda Guerra Mundial. Mussolini é deposto depois da invasão dos aliados à Itália em 1943, preso e libertado pelos nazistas, que criam a República Social Italiana na parte do Norte da Itália que dominam.

Com a derrota final, é morto pela resistência italiana em 28 de abril de 1945.

ALASCA VIRA ESTADO

    Em 1959, o Alasca se torna o 49º estado dos Estados Unidos.

O Alasca é habitado desde 10 mil anos antes de Cristo. Durante a Era Glacial, o Mar de Bering era mais baixo. Uma ponte terrestre ligava a Sibéria à América. Por lá o homem chega ao continente americano.

A Rússia implanta a primeira colônia europeia em 1784 na Baía dos Três Santos. Depois da Guerra da Crimeia (1853-56), a Rússia mostra interesse em vender o Alasca aos EUA. O negócio é defendido pelo secretário de Estado, William Seward, que enfrenta forte oposição por se tratar de um deserto gelado.

Seward oferece US$ 7,2 milhões e os EUA assumem o controle do território em 18 de outubro de 1867. O negócio é chamado de "loucura de Seward". 

A descoberta de ouro no Território de Yukon, no Canadá, em 16 de agosto de 1896 deflagra uma corrida do ouro que inclui o Alasca. Cerca de 100 mil garimpeiros vão para a região. A "loucura de Seward" se paga com alto lucro.

FIDEL EXCOMUNGADO

    Em 1962, o Papa João XXIII excomunga o primeiro-ministro Fidel Castro por impor o regime comunista a Cuba.

Fidel Castro Ruz nasce em Birán, em Cuba, em 13 de agosto de 1926. Filho de um fazendeiro rico, adere a ideias anti-imperialistas quando estuda direito na Universidade de Havana.

Depois de participar de rebeliões contra governos de direita na Colômbia e na República Dominicana, lidera a primeira rebelião em Cuba com o assalto ao Quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953. É preso e condenado a 15 anos de prisão. No julgamento, diz: "A história me absolverá."

Anistiado em 1955, foge para o México. Volta em 2 de dezembro de 1956 a bordo do iata Granma com um grupo de 83 homens que inclui seu irmão Raúl Castro, Camilo Cienfuegos e o médico argentino Ernesto Che Guevara. Eles iniciam uma guerrilha na Sierra Maestra que toma o poder em Havana em 1º de janeiro de 1959.

Na Segunda Declaração de Havana, em dezembro de 1961, Fidel proclama o caráter marxista-leninista da Revolução Cubana e convoca a América Latina a se rebelar.

GEN. NORIEGA SE RENDE

    Em 1990, depois de 10 dias de uma guerra psicológica que inclui música de grandes alto-falantes em volume máximo tocando rock and roll heavy metal diante da Embaixada do Vaticano, onde está refugiado, o general Manuel Noriega se rende as forças dos Estados Unidos que invadem o Panamá em 20 de dezembro de 1989 na Operação Justa Causa.

Noriega nasce na Cidade do Panamá em 11 de fevereiro de 1934. Estuda na Academia Militar de Chorrillos e na Escolas das Américas, a escola de ditadores latino-americanos instalada na Zona do Canal do Panamá, um enclave norte-americano no país.

Quando o coronel Omar Torrijos derruba o presidente Arnulfo Arias, em 1968, nomeia Noriega para chefe do serviço secreto.

 Como chefe da inteligência do Panamá, Noriega vira agente da CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) em 1971 e distribui armas para grupos paramilitares apoiados pelos EUA na América Latina. Com a morte de Torrijos, em 1981, ele consolida o poder e se torna comandante militar e ditador em 1983.

Os EUA se voltam contra ele após a morte brutal do líder guerrilheiro Hugo Spadafora, que lutara ao lado da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) na Revolução Nicaraguense. Acusado de extorsão e de cooperar com as máfias colombianas do tráfico de drogas, passa a ser alvo dos EUA.

Em 1988, Noriega é denunciado nos EUA por extorsão, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Preso na invasão do Panamá, é condenado a 40 anos de prisão. Cumpre 17 anos. A pena acaba em 2007, mas ele é extraditado para a França em 2010 e condenado a sete anos de reclusão por lavagem de dinheiro. 

A França o extradita para o Panamá, onde fica preso pelos crimes cometidos quando ditador até morrer de câncer no cérebro em 29 de maio de 2017.

COMANDANTE IRIANIANO ELIMINADO

    Em 2020, um míssil disparado pelos Estados Unidos perto do aeroporto de Bagdá, no Iraque, mata o general Kassem Suleimani, comandante da Força Quds, braço da Guarda Revolucionária Iraniana para ações no exterior, o general mais importante do Irã, principal operador da política externa da República Islâmica no Oriente Médio, responsável por mais de 60 milícias.

Suleimani nasce em 11 de março de 1957 na Província de Carmânia, no Irã. Começa sua carreira militar na Guerra Irã-Iraque (1980-88), quando morreram um milhão de muçulmanos, onde chega a comandar a 41ª Divisão de Exército. Depois, passa a comandar ações do Irã no exterior, inclusive nas revoltas de curdos e xiitas contra o ditador iraquiano Saddam Hussein.

Durante a guerra civil da Síria, a partir de 2012, ele ajuda diretamente a ditadura de Bachar Assad a resistir aos grupos rebeldes sunitas. Coordena a luta de milícia xiitas contra a organização terrorista Estado Islâmico.

O bombardeio que o mata, autorizado pelo presidente Donald Trump (2017-21), é uma resposta a um ataque de uma milícia xiita iraquiana à Embaixada dos EUA em Bagdá. 

Poucos mais de um ano atrás, a Guarda Revolucionária Iraniana declara que o ataque terrorista de 7 de outubro a Israel é uma resposta à morte de Suleimani porque a inteligência de Israel teria orientado os EUA. O grupo terrorista Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) nega. Afirma que é uma ação palestina contra a ocupação israelense.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Hoje na História do Mundo: 2 de Janeiro

RECONQUISTA DA PENÍNSULA IBÉRICA

    Em 1492, com a queda de Granada, é o fim do Império Andaluz e da reconquista da Espanha, sob a liderança dos reis católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, que patrocinam a viagem de Cristóvão Colombo para descobrir a América para os europeus, iniciada em 3 de agosto do mesmo ano.

Os árabes invadem a Península Ibérica em 711 e avançam pela Europa até serem derrotados pelo rei franco Carlos Martel em 732 na Batalha de Poitiers.

Durante séculos, os muçulmanos dominam a Península Ibérica com o Império Andaluz. Portugal e Espanha são frutos da Reconquista.

GUERRA RUSSO-JAPONESA

    Em 1905, a Rússia se rende em Port Arthur, hoje parte da cidade de Dalian, na China, durante a Guerra Russo-Japonesa (1904-5).

A guerra contém a expansão da Rússia, que assume o controle da Sibéria no século 17 e tenta avançar rumo ao sul e dominar a Manchúria e a Coreia. Termina em 5 de setembro de 1905 a vitória do Japão. 

A derrota deflagra a Revolução de 1905 na Rússia, precursora das revoluções de 1917, que acabam com o regime monárquico e implantam o comunismo.

FIM DA DÉTENTE

    Em 1980, o presidente Jimmy Carter reage à invasão da União Soviética ao Afeganistão dizendo ao Congresso dos Estados Unidos para suspender o debate sobre a ratificação do Segundo Tratado de Limitação de Armas Estratégicas (SALT-2) e retira o embaixador norte-americano em Moscou, acabando com o degelo na Guerra Fria iniciado com as viagens do presidente Richard Nixon à China e à URSS, em 1972.

É o início da Segunda Guerra Fria, que vai até a ascensão de Mikhail Gorbachev à Secretaria-Geral do Partido Comunista da URSS, em 11 março de 1985.

Como a URSS se nega a se retirar, Carter suspende as exportações de grãos e de alta tecnologia, e decide boicotar a Olimpíada de Moscou, em 1980.

No governo Ronald Reagan, em aliança com a Arábia Saudita, a China e os Paquistão, os EUA armam um exército guerrilheiro muçulmano para fazer do Afeganistão o Vietnã da URSS. Os soviéticos se retiram em 1989, depois de perderem 15 mil homens. 

Os mujahedin, os árabes afegãos, criam em 1988 a rede terrorista Al Caeda, sob a liderança do saudita Ossama ben Laden e do egípcio Ayman al-Zawahiri, que ataca os EUA nos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Hoje na História do Mundo: 1º de Janeiro

 CALENDÁRIO JULIANO

    Em 45 antes de Cristo, pela primeira vez, o início do ano é festejado em 1º de janeiro, com a entrada em vigor do Calendário Juliano, imposto pelo general romano Caio Júlio César, que se torna um ditador.

César contrata Sossígenes, um astrônomo de Alexandria que o convence a abandonar o antigo calendário lunar romano, adotado no século 7 AC, e usar um calendário solar. Ele calcula que o ano tem 365 dias e um quarto.

INDEPENDÊNCIA DO HAITI

    Em 1803, dois meses depois da derrota as forças coloniais de Napoleão Bonaparte, Jean-Jacques Dessaline declara a independência de São Domingos e rebatiza o país com o antigo nome arauaque, Haiti.


EMANCIPAÇÃO DOS ESCRAVOS

    Em 1863, durante a Guerra da Secessão (1861-65), o presidente Abraham Lincoln faz a Proclamação de Emancipação declarando como livres os escravos dos estados confederados do Sul, na expectativa de que se alistem em massa no Exército da União, deixando o Sul sem mão de obra nem soldados.


Lincoln é eleito em 1860 com a oposição dos estados escravistas do Sul. Antes da posse, a Carolina do Sul, a Flórida, o Alabama, a Geórgia, a Louisiana e o Texas se rebelam e formam os Estados Confederados da América com o objetivo de fundar um novo país.

A Guerra da Secessão começa em 12 de abril de 1861. A Proclamação de Emancipação liberta os escravos do Sul. A 13ª Emenda à Constituição dos EUA é aprovada pelo Senado em 8 de abril de 1864 e pela Câmara em 31 de janeiro de 1865. Entra em vigor em 6 de dezembro de 1865.

Mais de 180 mil negros se alistam para a guerra contra a divisão do país e a escravidão. Lincoln vai à guerra para manter a União. A proclamação transforma a Guerra da Secessão numa luta contra a escravidão.

Lincoln é baleado em 14 de abril de 1965 e morre no dia seguinte, seis dias após o fim da guerra civil. Quatro presidentes dos EUA são assassinados no exercício do cargo. Lincoln é o primeiro.

REVOLUÇÃO EM CUBA

    Em 1959, os rebeldes liderados por Fidel Castro entram em Havana depois da fuga do ditador Fulgencio Batista, consolidando a vitória da Revolução Cubana. Fidel chega em 7 de janeiro.


Batista, ditador de 1933 a 1944, retoma o poder num golpe em 10 de março de 1952 e instaura uma ditadura corrupta e cruel, acusada por 20 mil mortes. 

Fidel ataca o Quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953. Preso e condenado, afirma no julgamento que "a história me absolverá". Soltos em 15 de maio de 1955, Fidel e Raúl Castro fogem para o México temendo ser presos. 

Depois de comprar o velho iate Granma, Fidel parte de Veracruz, no México, para Cuba com 81 revolucionários em 25 de novembro de 1956. Eles se refugiam na Sierra Maestra, onde recebem o apoio de voluntários e formam um exército guerrilheiro de 200 homens.

Fidel divide o exército em três, com uma coluna comandada por ele, outra por Raúl e a terceira por Ernesto Che Guevara de la Serna, um médico argentino que os irmãos Castro conheceram no México.

A ditadura de Batista responde com prisões em massa, tortura e execuções sumárias. Com a fuga do ditador, os revolucionários entram em Havana em 1º de janeiro de 1959.

NAFTA EM VIGOR

    Em 1994, entra em vigor o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), entre Estados Unidos, Canadá e México.

No mesmo dia, começa a revolta da Exército Zapatista de Libertação Nacional em Chiapas, no Sul do México, a região que menos se beneficia. 

No Norte do país, instalam-se várias empresas, os chamadas maquiadoras, que simplesmente montam produtos feitos com peças e componentes importados. A participação dos EUA no comércio exterior mexicano passa de 77% para mais de 80%.

O presidente Donald Trump renegocia o acordo, que passa a se chamar Acordo EUA-México-Canadá com atualizações em setores onde há grandes mudanças, como tecnologia da informação, mas sem mudanças substanciais.

EURO EM CIRCULAÇÃO

    Em 2002, moedas e notas do euro, a moeda comum criada pela união monetária europeia, entram em circulação em 12 dos 15 países da União Europeia na época: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos e Portugal. A Dinamarca, o Reino Unido e a Suécia não aderem. A partir de março, se torna a moeda única dos países participantes.


O euro é resultado do Tratado de Maastricht, de 1991, que cria a União das Comunidades Europeias ou União Europeia, sucessora da Comunidade Econômica Europeia, fundada pelo Tratado de Roma, de 1957, para garantir a paz e a prosperidade na Europa.

O Tratado de Maastricht prevê a união monetária e econômica para profundar a integração do continente. Para participar, os países-membros precisam adotar medidas de convergência econômica: câmbio estável, déficit público de no máximo 3% do produto interno bruto, dívida pública de no máximo 60% do PIB, inflação de no máximo 1,5 ponto percentual acima das três menores taxas da Zona do Euro.

Apesar de Itália e Bélgica terem dívidas de 120% do PIB, a Comissão Europeia recomenda sua participação sob o argumento de que esses dois país estão tomando medidas para reduzir a relação dívida/PIB. Hoje, 20 países fazem parte da Zona do Euro: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, Eslováquia, Eslovênia Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos e Portugal.