terça-feira, 25 de outubro de 2022

Hoje na História do Mundo: 25 de Outubro

 BATALHA DE AGINCOURT

    Em 1415, durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), dois meses depois de cruzar o Canal da Mancha com 11 mil soldados, o jovem rei Henrique V, da Inglaterra, de 27 anos, derrota um exército de 20 mil homens da França na região da Normandia.

Cerca de 6 mil franceses e 400 ingleses morrem em combate. Henrique V casa com a filha do rei da França e herda a coroa. Só depois de execução da jovem Joana d'Arc, em 30 de maio de 1431, a França ganha força para recuperar a independência.

A Batalha de Agincourt é o tema central da peça Henrique V, de William Shakespeare, de que há dois filmes de mesmo nome, com Lawrence Olivier e Kenneth Branagh como rei da Inglaterra.

NASCIMENTO DE PICASSO

    Em 1881, Pablo Picasso, o maior artista plástico do século 20, nasce em Málaga, na Andaluzia, no Sul da Espanha.

O pai, professor de desenho, introduz o filho nas artes plásticas. Picasso faz sua primeira exposição aos 13 anos.

É um artista de múltiplos talentos: pintor, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e dramaturgo. Co-fundador do cubismo, com Georges Braque, inventa a colagem e cria o mural Guernica retratando os horrores do bombardeio da Força Aérea da Alemanha Nazista à cidade basca durante a Guerra Civil Espanhola (1936-39).

Para fugir da Guerra Civil e da ditadura do generalíssimo Francisco Franco (1939-75), Picasso se refugia na França, onde passa a maior parte da vida.

PRIMEIRO ATAQUE KAMIKAZE

    Em 1944, durante a Batalha do Golfo de Leyte, pela primeira vez pilotos da Força Aérea do Japão fazem ações suicidas contra a Marinha dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45).

A palavra japonesa kamikaze significa “vento divino”. Era usada em referência a um tufão que impediu a invasão do Japão pelo Império Mongol em 1281.

Durante a Segunda Guerra Mundial, é usada para falar das Unidades Especiais de Ataque da Força Aérea do Japão que fazem ataques suicidas contra navios inimigos.

Cerca de 3,8 mil pilotos kamikazes morreram na guerra, matando cerca de 7 mil marinheiros inimigos.

CHINA NA ONU

    Em 1971, depois de visita do assessor de segurança nacional dos Estados Unidos Henry Kissinger a Beijim, a República Popular da China assume a cadeira da China nas Nações Unidas e no Conselho de Segurança.

Quando termina a Segunda Guerra Mundial (1939-45) e nasce a Organização das Nações Unidas (ONU), a China entra para o Conselho de Segurança como membro permanente com direito de veto por ser considerada vencedora. Havia sido invadida pelo Japão em 1937. Está sob o governo nacionalista dp Kuomintang (KMT), de Chiang Kai-Shek.

Com a vitória da Revolução Comunista, em 1º de outubro de 1949, o governo do KMT foge para Taiwan, onde mantém o nome de República da China, com reivindicação de soberania sobre todo o território chinês.

O regime comunista chinês sempre defendeu a política de que só existe uma China e que Taiwan não passa de uma província rebelde. Com a reaproximação entre os EUA e a China durante a détente dos anos 1970, a China comunista finalmente assume a cadeira da China na ONU e no Conselho de Segurança.

INVASÃO DE GRANADA

    Em 1983, no governo Ronald Reagan (1981-89), os Estados Unidos invadem Granada sob o pretexto de pretexto de proteger os cidadãos americanos residentes na ilha depois de um golpe dentro do regime comunista.

A ilha de Granada, situada a 160 quilômetros ao norte da Venezuela, conquistou a independência do Império Britânico em 1974. Os comunistas do Movimento Nova Joia, liderados por Maurice Bishop, tomam o poder num golpe em 1979.

Numa disputa de poder dentro do regime, em setembro de 1983, o primeiro-ministro Bishop é pressionado a partilhar o poder com o vice-primeiro-ministro Bernard Coard. Bishop concorda inicialmente, mas volta atrás e o Comitê Central o coloca em prisão domiciliar.

Uma multidão de partidários rejeita sua queda e entra em conflito com militares. Pelo menos 19 militares e civis morrem em confrontos em 19 de outubro, inclusive Bishop e sua mulher.

O governo Ronald Reagan (1981-89), visceralmente anticomunista, recebeu um pedido de ajuda da Organização dos Estados do Caribe Oriental e alegou a necessidade de proteger cerca de 600 norte-americanos que estudavam medicina na ilha para justificar a invasão.

Os EUA tiveram o apoio de seis países caribenhos, que colaboraram com 353 soldados. Os norte-americanos eram 7,3 mil, contra 1,2 mil soldados de Granada, que tinham assessores militares de Cuba, da União Soviética, da Alemanha Oriental e da Líbia.

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