Há exatamente 60 anos, um avião espião dos Estados Unidos fotografou obras para a instalação de mísseis nucleares da União Soviética em Cuba. Foi o momento mais tenso da Guerra Fria. O mundo nunca esteve tão perto de uma guerra nuclear.
Dois dias depois, as fotos e relatórios de inteligência foram entregues ao presidente John Kennedy, com o alerta de que os mísseis, com alcance de 2 mil a 4,5 mil quilômetros, dariam à URSS a capacidade de lançar um primeiro ataque contra quase todo o território.
Kennedy convocou um gabinete de guerra, que se dividiu entre as pombas, a favor de uma solução diplomática, e os falcões, defensores de uma invasão da ilha para depor o regime comunista de Fidel Castro e remover os mísseis.
Em 22 de outubro, Kennedy fez um pronunciamento à nação e anunciou um bloqueio aeronaval para interceptar qualquer navio que se aproximasse de Cuba e fazer uma revista para ver se não levava armas nucleares.
Dois dias depois, o primeiro-ministro Nikita Kruschev descreveu a medida como pirataria, mas começaram negociações secretas que acabaram por desarmar a crise. Meu comentário:
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