Cerca de 2,3 mil delegados participaram hoje da abertura do 20º Congresso do Partido Comunista da China, que deve consagrar o líder Xi Jinping como ditador perpétuo, acabando com a regra sucessória criada por Deng Xiaoping, o articulador das reformas que transformaram o país na segunda maior economia do mundo.
Até 22 de outubro, os congressistas vão aprovar os nomes escolhidos pela cúpula do partido para o Comitê Central, o Politburo e o Comitê Permanente do Politburo, o seleto grupo de novos imperadores que governam o país. Não são eleições. É um jogo de cartas marcadas.
No discurso de abertura, o ditador destacou a erradicação da pobreza, a luta contra a pandemia, o combate à corrupção e à poluição, e o aumento de 100% no produto interno bruto para US$ 17 trilhões como as grandes conquistas de seus dez anos no poder.
Mas a política de covid zero e as intervenções no mercado para garantir a supremacia do partido desaceleram o crescimento. Uma ditadura cada vez mais unipessoal numa superpotência em ascensão e o Sonho Chinês de transformar as relações internacionais com base nos princípios e valores do regime comunista criam um mundo mais incerto e perigoso. Meu comentário:
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