No fim trágico e melancólico do desgoverno Donald Trump, o mercado de trabalho fechou 140 mil vagas de emprego a mais do que criou, anunciou hoje o Departamento do Trabalho. Foi o primeiro relatório de emprego com saldo negativo em oito meses.
Em 2020, a maior economia do mundo acumulou uma perda de 9,37 milhões de postos de trabalho, a maior desde 1939, quando começou a Segunda Guerra Mundial. A taxa de desemprego, medida em outra pesquisa que não leva em conta quem desistiu de procurar trabalho, ficou inalterada em 6,7%.
Ao tomar posse em 20 de janeiro, o presidente eleito Joe Biden vai enfrentar uma crise de saúde pública e seu impacto econômico. O resultado reflete 500 mil demissões no setor de bares, restaurante e hotelaria, afetados diretamente pelo aumento do contágio e das mortes na pandemia. É mais um sinal da insanidade de tentar manter a economia funcionando normalmente, como defendem os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro, em meio à emergência de saúde público.
Se a doença do coronavírus de 2019 for controlada pelas vacinas, a economia e o mercado de trabalho se recuperam, mas haverá fechamento permanente de vagas.
Com a queda da renda e do consumo, o governo Joe Biden e o Congresso, agora com maioria do Partido Democrata na Câmara e no Senado, devem aprovar um novo pacote de estímulo trilionário com ajuda direta de US$ 2 mil (R$ 10.824) a todos os americanos que ganhem até US$ 75 mil por ano, cerca de R$ 406 mil.
Em outro fracasso da política de Trump, neste caso das guerras comerciais, o déficit comercial dos EUA em novembro foi o maior em 14 anos: US$ 68,1 bilhões (R$ 368,5 bilhões).
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