O Twitter baniu hoje o presidente Donald Trump. Fechou a conta porque Trump instigou seus seguidores mais fanáticos a atacar o Congresso. Mais detalhes sobre o que fazia o presidente e como foi convencido a deplorar a violência em texto escrito por assessores, não por ele.
Esta foi uma semana que vai fazer escritores e roteiristas de cinema e TV trabalhar dobrado. Se alguém apresentasse um script desses em Hollywood, seria recusado. Mas eu queria começar com a advertência de Paul Krugman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2008: não dá para apaziguar o fascismo.
Em artigo no jornal The New Times, Krugman pondera que a palavra fascista não deve ser usada em vão como se vê tanto nos debates rasteiros nas redes sociais. Não é sinônimo para quem discorde de você nem para políticos ruins ou corruptos. Estudo a ascensão da extrema direita nas últimas décadas. Uma dúvida importante é quando se pode caracterizar um líder e seu governo como fascistas.
Quanto ao presidente dos Estados Unidos, não há dúvida. Krugman escreveu: "Donald Trump é de fato um fascista, um líder autoritário disposto a usar a violência para atingir seus objetivos racistas e nacionalistas. Muitos de seus apoiadores também são. Se você tinha alguma dúvida, o ataque ao Congresso deve ter acabado com ela."
Se a história ensina como uma lição sobre como lidar com o fascismo, prossegue o raciocínio do professor Krugman, é que o apaziguamento é inútil. O primeiro-ministro britânico Neville Chamberlain aceitou quando o ditador alemão Adolf Hitler tomou a região dos Sudetos da Tcheco-Eslováquia. Fechou o Acordo de Munique em 29 de novembro de 1938 e o apresentou aos britânicos como uma garantia da "paz em nosso tempo". Menos de um ano depois, em 1º de setembro de 1939, a Alemanha nazista invadiu a Polônia dando início à Segunda Guerra Mundial. Meu comentário:
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