quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Brasil tem maior número de mortes por covid-19 num dia desde agosto

O Brasil notificou mais 1.266 mortes e 62.532 casos novos da doença do coronavírus de 2019. É o maior número de mortos desde agosto. O total de mortes chegou a 199.046 e o de casos confirmados a 7.874.539. A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou em 729.

Em pronunciamento à nação, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou que o país já garantiu 350 milhões de doses de vacina para este ano. Ele acrescentou que o Brasil tem seringas e agulhas para começar a vacinação ainda neste mês.

O governo do estado de São Paulo prometeu apresentar amanhã os dados da última etapa de testes clínicos da vacina chinesa CoronaVac, que será produzida no Brasil pelo Instituto Butantã. O governador João Doria repetiu que a vacinação deve começar em 25 de janeiro e imunizar todos os paulistas até o fim do ano.

Mais de 15,56 milhões de pessoas foram vacinadas até agora em mais de 40 países. Os Estados Unidos (5,31 milhões) e a China (4,5 milhões). Em terceiro, está Israel (1,48 milhões), que já vacinou 16% da população. A Agência Europeia de Medicamentos, órgão regulador da União Europeia, aprovou hoje a vacina da empresa de biotecnologia americana Moderna.

Com mais 3.664 mortes e 239 mil casos novos num dia, os Estados Unidos chegaram a 21,292 milhões de casos confirmados e 360.741 mortes pela covid-19. Mais de 131 mil pessoas estão hospitalizadas no país. A Rússia vacinou 1 milhão de pessoas. Na Alemanha, o ministro da Saúde, Jens Spahn, anunciou ter assegurado a compra de 130 milhões de doses.

No mundo inteiro, são 87,157 milhões de casos confirmados e 1,882 milhão de mortes. Mais de 63 milhões se recuperaram, 22 milhões apresentam casos suaves e 108 mil estão em estado grave.

O Japão registrou um recorde de 6.001 casos novos num dia, 1.591 em Tóquio, aumentando a pressão sobre o governo para voltar a decretar estado de emergência na região metropolitana da capital, a maior conurbação urbana do mundo.

A expectativa é que o primeiro-ministro Yoshihide Suga deve fazer um pronunciamento para anunciar a medida. Sem novas medidas, os casos novos em Tóquio podem chegar a 3,5 mil por dia no fim de fevereiro e 7 mil por dia em março, estimou o professor Hiroshi Nishiura, da Universidade de Quioto. Ele acredita que serão necessários pelo menos dois meses para controlar a situação, o que suscita novas dúvidas sobre a realização da Olimpíada de Tóquio, com início previsto para 23 de julho.

A China vetou a entrada no país de uma comissão de dez membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) que pretendem investigar a origem da pandemia na cidade de Wuhan. Como no início da pandemia, o regime comunista chinês tenta mudar a história para encobrir sua responsabilidade.

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