A Autoridade de Investimentos da Líbia, um fundo para aplicar no exterior os recursos obtidos com a exportação de petróleo, tem dezenas de bilhões de dólares. Desde que as sanções anteriores ao país por suas ligações com o terrorismo foram suspensas depois que Kadafi abandonou seus programas de armas de destruição em massa, em 2004, uma série de empresas ocidentais tentou se beneficiar da riqueza do país.
Em 2008, antes do auge da crise mundial, o governo líbio deu US$ 1,3 bilhão ao Goldman Sachs para investimento em mercados de câmbio e em produtos financeiros complexos.
No início de 2009, o banco tinha perdido 98% do dinheiro. Para acalmar Kadafi, altos executivos do Goldman Sachs foram a Trípoli, a capital líbia, dar explicações e teria oferecido a participação acionária.
Ontem, o banco negou-se a comentar o negócio. Afirmou apenas que o dinheiro do regime líbio foi congelado com base nas sanções impostas pelos Estados Unidos.
Várias empresas com ativos da Líbia estão sob pressão para entregá-los ao Conselho Nacional de Transição, o governo provisório formado pelos rebeldes que lutam há três meses e meio para derrubar uma ditadura de 41 anos.
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