A descoberta aconteceu num asilo psiquiátrico da cidade de Hall, que fica perto de Innsbruck, a capital do estado do Tirol, no Sul da Áustria.
Nos próximos dois anos, as autoridades austríacas vão comparar os restos mortais com material genético de parentes de pessoas que estiveram internadas no hospital.
Oliver Seifert, um historiador que participa do projeto, acredita que "nem todos os mortos devem ter sido vítimas do nazismo". O desafio agora é determinar quantos morreram naturalmente ou de fome ou de frio e quantos foram assassinatos por serem vistos como subumanos pela ideologia nazista.
A eutanásia é a morte de pacientes incuráveis, a pretexto de lhes aliviar o sofrimento, mas os nazistas levaram o conceito muito além disso. A Alemanha de Hitler anexou a Áustria em 1938 e logo introduziu um programa de eutanásia que atingiu o auge de 1942 a 1945.
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