sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Hoje na História do Mundo: 7 de Janeiro

CAI POL POT

    Em 1979, dias depois da uma invasão vietnamita, cai o regime terrorista do ditador Pol Pot, do Khmer Vermelho, responsável pela morte de 1,5 a 2 milhões desde que tomou o poder no Camboja, em 16 de abril de 1975, duas semanas antes do fim da Guerra do Vietnã, quando o país é bombardeado pelos Estados Unidos.

Desde os anos 1960, o Khmer Vermelho sonha em criar uma sociedade comunista primitiva, um maoísmo radical, uma sociedade agrária sem qualquer resquício do colonialismo ocidental, a partir de um Ano Zero.

Em 1970, um golpe militar apoiado pelos EUA derruba o rei Norodom Sihanouk, o Príncipe Vermelho, e leva ao poder o general Lon Nol, que governo até o Khmer Vermelho tomar o poder.

Durante a Guerra do Vietnã, os EUA bombardearam sistematicamente a Trilha de Ho Chi Minh, usada por guerrilheiros e soldados do Vietnã do Norte para atacar o Sul passando por território cambojano. O ataques aéreos com bombas incendiárias e armas químicas desfolhantes desestabilizaram o Camboja.

ATAQUE AO CHARLIE HEBDO

    Em 2015, extremistas muçulmanos atacaram a redação do jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris, e matam 11 jornalistas, em protesto contra a publicação de caricaturas do profeta Maomé, e um policial que atendeu à ocorrência e foi fuzilado pelos terroristas em fuga.

O Charlie Hebdo tem um histórico de desafio à religião na França, que é um Estado laico. Em 2006, republica as caricaturas do profeta que saíram no jornal dinamarquês Jyllands-Posten. É alvo de um ataque a bomba em 2011 depois de publicar uma edição com o título Sharia Hebdo, ironizando a lei corânica.

O diretor do jornal, Stéphane Charbonnie, grande crítico da religião e do fundamentalismo islâmico, entrou na lista de alvos da rede terrorista Al Caeda em 2013.

Dois irmãos franceses de origem argelina, Chérif e Saïd Kouach, cometem o atentado, fogem e morrem em tiroteio com a polícia nos arredores de Paris dias depois. Uma policial negra é morta no mesmo dia na capital francesa.

Três dias depois do ataque ao jornal, Ahmed Coulibaly, que jura lealdade à organização terrorista Estado Islâmico, toma um supermercado de comida kosher em Paris e mata quatro pessoas, todas judias, antes de ser morto pela polícia.

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