O presidente Donald Trump deflagrou a guerra comercial prometida durante a campanha eleitoral. No fim de semana, anunciou tarifaços sobre as importações vindas dos três maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos: México, Canadá e China. Nesta segunda-feira, recuou e cantou vitória diante de promessas dos países vizinhos de colaboração no combate à imigração ilegal e ao tráfico de drogas. Mas não eliminou a ameaça de medidas destemperadas que certamente vão abalar a economia mundial.
Nesta terça-feira, Trump vai falar por telefone com o ditador da China, Xi Jinping, que impôs tarifas retaliatórias de 10% a 15% sobre carvão, petróleo, gás natural liquefeito e equipamentos agrícolas dos EUA.
Ao atacar aliados para barganhar uma redução do déficit comercial dos EUA, Trump rompe com duas políticas adotadas pelo país desde a Segunda Guerra Mundial: atuar internacionalmente em conjunto com aliados e promover o livre comércio como maneira de promover a prosperidade internacional e evitar novos conflitos globais.
Em outro ataque ao poder e ao prestígio internacional dos EUA, o multibilionário Elon Musk anunciou o fechamento da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), responsável por 40% de toda a ajuda humanitária no mundo. Em 100 países, milhões de pessoas correm risco de vida por causa desta medida mesquinha e desumana.
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