Em 31 dias, o presidente Donald Trump abusou do poder, atacou a democracia em todas as frentes, exorbitou de seus poderes, nomeou um tecnofascista para depredar a máquina do Estado, acabou com o combate à corrupção e ao aquecimento global, desafiou a Justiça e a Constituição, perdoou os criminosos que atacaram o Congresso, perseguiu imigrantes, adversários políticos e jornalistas independentes, desrespeitou e insultou aliados dos EUA, conchavou com o maior inimigo do país, iniciou uma guerra comercial, ameaçou anexar o Canadá, comprar a Groenlândia, retomar o Canal do Panamá e ocupar a Faixa de Gaza, se autoproclamou rei e anunciou a intenção de concorrer a um terceiro mandato, o que é inconstitucional.
No plano interno, a demolição do Estado está a cargo do homem mais rico do mundo. Elon Musk comanda um exército de tecnofascistas que querem substituir funcionários públicos estáveis por máquinas, eliminar agências independentes e tirar a comida, os medicamentos e as vacinas das crianças mais pobres do mundo.
Em desafio à Justiça, todos os condenados pelo assalto ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 foram perdoados. Um miliciano sentenciado a 22 anos quer ser candidato. Numa violação à Constituição, Trump tenta negar cidadania a filhos de imigrantes nascidos
O combate à corrupção acaba para não prejudicar os "negócios" das empresas norte-americanas no exterior. O aquecimento global é ignorado para baratear a energia com a intenção de reindustrializar o país. Outro elemento dessa estratégia é a guerra comercial com tarifaços para pressionar as empresas a abrir fábricas nos EUA.
A Rússia, inimiga histórica, está sendo bajulada com todas as concessões que o ditador Vladimir Putin sonhava, a ponto dos EUA vetarem uma condenação à invasão da Ucrânia numa declaração conjunto do Grupo dos Sete (maiores potências industrias do Ocidente e Japão).
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