segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Hoje na História do Mundo: 13 de Novembro

 ERUPÇÃO DO NEVADO DEL RUIZ

    Em 1985, uma erupção do Nevado del Ruiz, o vulcão mas ativo da Cordilheira dos Andes na Colômbia, gera uma avalanche de lava, lama e gelo da neve do topo da montanha que vai até 100 quilômetros de distância e mata mais de 23 mil pessoas. É a segunda erupção vulcânica mais mortal do século 20.

Uma chuva torrencial piora a situação e causa enchentes. A cidade mais atingida é Armero, onde morrem três quartos dos 28,7 mil habitantes.

O Nevado del Ruiz, de 5.370 metros de altura, dá os primeiros sinais de que vai entrar em erupção um ano antes. A maioria dos moradores dos vales sobreviveria se morasse em lugares mais altos.

QUEDA DE CABUL

    Em 2001, depois da invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos para punir os responsáveis pelos atentados terroristas de 11 de setembro, a Aliança do Norte toma o poder em Cabul.

Quando fica evidente que a rede terrorista Al Caeda era responsável pelos ataques ao World Trade Center, em Nova York, e ao Pentágono, a sede do Departamento da Defesa dos EUA, com o aval do Conselho de Segurança das Nações Unidas e o apoio dos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), os EUA atacam o Afeganistão. 

Os objetivos são caçar os terroristas d'al Caeda e derrubar o regime da milícia fundamentalista dos Talebã, que acolhia os campos de treinamento do terror. A Aliança do Norte, inimiga dos Talebã, é usada como força terrestre aliada para tomar Cabul.

TERROR EM PARIS

    Em 2015, o grupo terrorista Estado Islâmico comete uma série de atentados que matam 130 pessoas e ferem outras 416 em Paris e na cidade-satélite de St.-Denis, no maior ataque à França depois da Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Às 21h15 pela hora local, três terroristas suicidas se detonam do lado de fora depois de não conseguir entrar no Estádio da França, em St.-Denis, onde jogavam Alemanha e França, com o presença do presidente francês, François Hollande.

Outro grupo ataca bares, cafés e restaurantes, enquanto um terceiro comando terrorista invade o teatro Bataclan, onde há um concerto de rock. Os jihadistas tomam reféns, enfrentam a polícia e se detonam como homens-bomba, matando 89 pessoas.

O Estado Islâmico nasce como Al Caeda no Iraque, depois da intervenção militar dos Estados Unidos para derrubar Saddam Hussein, em 2003, e da alienação da minoria sunita. Na guerra civil, vira Estado Islâmico do Iraque e do Levante, rompe com a rede terrorista Al Caeda, toma Mossul, uma das maiores cidades iraquianas, e proclama a fundação de um califado de jurisdição universal, em 2014.

Quando o Estado Islâmico começa a matar reféns ocidentais, os EUA, a França e o Reino Unido começam a bombardear o califado. Os atentados em Paris são a retaliação dos jihadistas.

A capital francesa foi alvo do terrorismo de extremistas muçulmanos em 7 de janeiro de 2015, quando é atacado o jornal satírico Charlie Hebdo, que publicara caricaturas do profeta Maomé, e mais ações nos dias seguintes, com um total de 16 mortes. Esses ataques foram de jihadistas ligada a Al Caeda.

Desde então, a França, que tem a maior população muçulmana da Europa depois da Rússia, cerca de 5 milhões de habitantes, é alvo de atentados terroristas. Em outubro de 2020, três pessoas, inclusive a brasileira Simone Barreto Silva, foram mortas num ataque a uma igreja. No ano passado, o professor Samuel Paty foi degolado depois de ser acusado de islamofobia por uma estudante de 13 anos que depois confessou a mentira.

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