terça-feira, 14 de novembro de 2023

Exército de Israel invade maior hospital da Faixa de Gaza

 O Exército de Israel invadiu o complexo do Hospital Al-Chiva, o maior da Faixa de Gaza, onde há centenas de pacientes, médicos e mais de mil pessoas em busca de um lugar seguro em meio à guerra. Israel e os EUA alegam que há um centro de controle e comando subterrâneo embaixo do hospital. O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) nega.

Os Estados Unidos declararam que não aprovam bombardeios nem troca de tiros em hospitais e seus arredores. Uma autoridade de saúde do governo do Hamas em Gaza disse à agência de notícias France Presse que há tanques e comandos dentro da área do hospital.

A Jordânia, que assinou a paz com Israel, condenou o ataque ao hospital como uma violação do direito internacional humanitário e da Convenção de Genebra sobre a Proteção de Civis em Tempo de Guerra. 

O Hamas acusou Israel de ter armado a cena que apresentou aos jornalistas com armas e munições numa instalação subterrânea embaixo do Hospital Pediátrico Rantissi, declarando que era um abrigo para mulheres e crianças.

As Forças de Defesa de Israel anunciaram ter assumido o controle das instituições civis do governo da Faixa de Gaza situadas na Cidade de Gaza e do campo de refugiados de Shati. Além do parlamento, os soldados israelenses tomaram a chefiatura de polícia e uma faculdade de engenheira que fabricaria armas. 

O Exército de Israel controla a situação na superfície, mas ainda combate os terroristas do Hamas em túneis e instalações subterrâneas, declarou o ministro da Defesa, Yoav Gallant. 

O total de palestinos mortos na Faixa de Gaza subiu para 10 mil 320, dos quais 4 mil 650 crianças. Mais de 29 mil e 200 palestinos saíram feridos. Com mais 10 mortes, o total de palestinos mortos na Cisjordânia desde o início da guerra subiu para 190. 

Mais quatro soldados de Israel morreram na invasão terrestre, elevando o total para 48. No ataque terrorista de 7 de outubro, que deflagrou a guerra, mais de 1.200 israelenses e estrageiros foram mortos. O número de funcionários mortos da Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos subiu para pelo menos 102. Meu comentário:

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