quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Hoje na História do Mundo: 29 de Novembro

 MASSACRE DE SAND CREEK

    Em 1864, o Exército dos Estados Unidos, sob o comando do coronel John Chivington, faz um ataque de surpresa contra um acampamento de índios cheyennes e arapahos rendidos e parcialmente desarmados no Sudeste do Território do Colorado. Entre 69 e 600 indígenas são mortos no Massacre de Sand Creek.

Pelo Tratado de Forte Laramie, de 1851, os EUA reconhecem como território indígena uma grande área que vai do Rio Platte Norte ao Rio Arkansas e das Montanhas Rochosas ao Oeste do Kansas.

A descoberta de ouro nas Montanhas Rochosas do Colorado, então parte do Território do Kansas, deflagra a Corrida do Ouro do Pico Pike. Uma onda de migrantes invade as terras indígenas.

Em 1861, no Tratado de Forte Wise, os EUA reduzem a área indígena a 7,7% do tamanho original do Tratado de Forte Laramie. 

Os guerreiros não aceitaram. No fim de 1863, formam uma aliança para expulsar os brancos de suas terras. Na primavera e no verão de 1864, sioux, comanches, cheyennes, kiowas e arapahos atacam os colonos.

Em 12 de abril, o 1º Regimento de Cavalaria do Colorado contra-ataca. Um mês depois, Urso Magro, que esteve com o presidente Abraham Lincoln na Casa Branca e recebeu a Medalha da Paz é baleado e morto quando recebe os cavalarianos pacificamente.

Revoltados, os índios realizam 32 ataques contra os colonos. Os índios são obrigados a se reassentar em Sand Creek, mas alguns rejeitam. 

Os cheyennes acampam perto de Forte Lyon. Chaleira Preta hasteia uma bandeira dos EUA e uma bandeira branca em sinal de paz. Lobo Solitário tenta negociar a paz, mas é morto junto com outros 160 indígenas. Para o coronel Chivington, o negócio é matar tantos cheyennes quanto possível.

Seu próximo alvo é Sand Creek. Com mais de 260 soldados, o Exército ataca o acampamento. O Massacre de Sand Creek também é conhecido como Massacre de Chivington.

VOO SOBRE O POLO SUL

    Em 1929, o norte-americano Robert Byrd, pioneiro da educação, é o primeiro piloto a sobrevocar o Polo Sul.

Byrd nasce em Winchester, na Virgínia, em 25 de outubro de 1888 e se forma na Academia Naval dos Estados Unidos em 1912. Sua relação com os polos começa em 1924, quando ele comanda um destacamento da aviação naval em uma expedição ao Oeste da Groenlândia, na região ártica.

Em 9 de maio de 1926, num voo de 15 horas e meia, Byrd sai da Baía do Rei, na Noruega, sobrevoa o Polo Norte e volta. Ele é considerado herói nacional e ganha uma medalha de ouro do Congresso.

Byrd treina Charles Lindbergh, que faz o primeiro voo solo sobre o Oceano Atlântico, em 1927.

Quando resolve explorar a Antártida, recebe o apoio financeiro de magnatas como John Davidson Rockefeller Jr. e Edsel Ford. Com orçamento de US$ 400 mil, Byrd chefia a maior mais bem-equipada expedição realizada até então no continente gelado.

A partir de uma base bem instalada, a Pequena América, situada na plataforma de gelo Ross, em frente ao Mar de Ross, Byrd e três companheiros sobrevoaram o Polo Sul.

DIVISÃO DA PALESTINA

    Em 1947, sob a presidência do chanceler brasileiro Oswaldo Aranha, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprova a divisão do território histórico da Palestina para a criação de um país para o povo judeu e um país árabe.

Os países árabes vizinhos não aceitam. Quando termina o mandato dado ao Império Britânico pela Liga das Nações para administrar e Palestina, o Estado de Israel é fundado, em 15 de maio de 1948, o Egito, a Arábia Saudita, a Transjordânia, o Iraque, a Síria, o Líbano e o Iêmen invadem.

Israel vence a Guerra da Independência, que vai até 10 de março de 1949, com um total de 6.373 mortes do lado israelense e estimativas de 7 a 20 mil mortes de árabes. Surge a diáspora palestina. Mais de 700 mil palestinos expulsos de sua casas pela criação de Israel se tornam um povo sem pátria e sem direitos. Surge o povo palestino.

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