Mais uma vez, a ameaça da extrema direita na França não passou de ameaça. O presidente Emmanuel Macron foi reeleito com 58,5% dos votos válidos contra 41,5% da candidata neofascista Marine Le Pen, que avançou sete pontos percentuais em relação ao segundo turno da eleição presidencial de 2017. A abstenção, de 28,2%, ficou abaixo da expectativa, mas é a maior desde 1969.
Ao reconhecer a derrota, Marine Le Pen, da Reunião Nacional (RN) se felicitou pelo resultado que, nas suas palavras, "representa uma vitória estrondosa". Mas seu adversário na disputa pelos votos da ultradireita no primeiro turno, Eric Zemmour, declarou que é "a oitava vez que a derrota atinge o nome Le Pen", numa referência que inclui Jean-Marie Le Pen, pai de Marine, fundador da Frente Nacional (FN).
O terceiro colocado no primeiro turno, com surpreendentes 21,95% dos votos, o esquerdista radical Jean-Luc Mélenchon, da França Insubmissa, afirmou que "Emmanuel Macron é o presidente mais mal eleito da 5ª República". Ele fez um apelo aos eleitores para votar na esquerda nas eleições parlamentares de 12 e 19 de junho e assim torná-lo primeiro-ministro.
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