GUERRA FRIA
Em 1947, ao discursar na cerimônia de descerramento de seu retrato na Assembleia Legislativa da Carolina do Sul, o financista multimilionário Bernard Baruch usa pela primeira vez a expressão guerra fria para se referir à confrontação estratégica entre os Estados Unidos e a União Soviética.
Baruch trabalha como assessor presidencial em economia e política externa desde o governo Woodrow Wilson (1913-21). Depois da Primeira Guerra Mundial (1914-18), participa da Conferência de Paz de Versalhes.
Nos anos 1930, assessora o presidente Franklin Roosevelt (1933-45) e membros do Congresso. Depois da Segunda Guerra Mundial (1939-45), é conselheiro do presidente Harry Truman (1945-53).
Durante a cerimônia, Baruch lança um duro ataque contra os conflitos trabalhistas. Afirma que só com a união entre capital e trabalho os EUA serão capazes de se tornar uma grande força num "mundo que se renova física e espiritualmente."
Ele propõe semanas de trabalho mais longas, acordos com os sindicatos para prevenir greves e com as empresas para evitar demissões: "Não nos enganemos – estamos hoje no meio de uma guerra fria. Nossos inimigos estão no exterior e em casa. Não nos esqueçamos nunca: nossa inquietação é o coração de nosso sucesso. A paz no mundo é a esperança e a meta do nosso sistema político; é o desespero e a derrota daqueles que se erguem contra nós. Só podemos depender de nós mesmos."
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