A pandemia não acabou. Depois de 71 dias, a média de mortes pela doença do coronavírus de 2019 voltou a apresentar tendência de mortes no Brasil. Nas últimas 24 horas, foram notificadas mais 195 mortes e 14.463 diagnósticos positivos.
Desde o início da pandemia, foram 30.429.140 casos confirmados e 663.484. A subvariante BA2 e a decisão equivocada das autoridades de suspender a obrigatoriedade do uso de máscaras em público explicam o novo surto.
A média de mortes dos últimos sete dias subiu 20% em duas semanas para 124. A média de casos no mesmo período caiu 9% para 13.548.
Na semana de 18 a 24 de abril, foram registrados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) 4.548.226 casos novos, uma queda 21% em relação à semana anterior, e 15.134 mortes, 20% a menos do que uma semana antes.
Houve alta no contágio na África (32%) e na América (9%). As mortes tiveram alta na África (110%) e no Sul e Leste da Ásia (41%) por causa de um atraso na inclusão de dados da Índia. A OMS adverte que estes dados precisam ser vistos com cautela porque muitos países reduziram a testagem com o declínio da pandemia.
Ao todo, são 513.072.357 casos confirmados e 6.234.003 mortes. Mais de 466 milhões de pacientes se recuperaram, mas 25% dos hospitalizados apresentam sintomas de longo prazo, cerca de 40,8 milhões têm casos assintomáticos, leves ou médios e 41.372 (0,1% dos casos ativos) estão em estado grave.
Os maiores números de casos novos foram relatados na Alemanha (675.022), na Coreia do Sul (589.442), na França (542.496), na Itália (419.374) e nos Estados Unidos (298.306), onde houve uma alta de 52% em duas semanas. Os maiores números de mortes foram nos EUA (2.354), apesar da queda de 32% em duas semanas, na Rússia (1.402), na Coreia do Sul (1.041), na Itália (1.007) e no Reino Unido (903).
A China, origem da pandemia, enfrenta a pior onda de contaminação desde o surto inicial, no fim de 2019 e início de 2020, com mais de 180 milhões de pessoas sob confinamento, especialmente em Xangai, a maior e mais rica cidade chinesa e maior porto do mundo, paralisada há cinco semanas. Ontem, houve um panelaço de gente revoltada com as rações insuficientes distribuídas pelo regime comunista chinês.
Mais de 11,58 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo e 11,47 milhões estão sendo inoculadas por dia. Mais de 5,13 bilhões (65% da população mundial) tomaram ao menos uma dose) tomaram ao menos uma dose, 60% completaram a vacinação e 24% receberam uma dose de reforço.
Na China, 89% tomaram duas doses e 53%, três doses, mas as vacinas chinesas são menos eficazes do que as vacinas ocidentais de RNA e, como as cepas anteriores foram controladas, pouco chineses desenvolveram imunidade por contato com o vírus. E 11% na China são 155 milhões de pessoas.
O Brasil deu a primeira dose a 177,2 milhões de pessoas, mais de 164 milhões (76,46% da população brasileira) completaram a vacinação e 86,3 milhões (40,23%) tomaram ao menos uma dose de reforço.
Para estar protegido contra a variante ômicron e suas subvariantes, é importante tomar a terceira e a quarta doses.
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