Sob a liderança da primeira-dama Marie-Olive Kabila, milhares de mulheres participaram de uma manifestação ontem em Bukawu contra a violência sexual na República Democrática do Congo, onde o estupro virou uma arma de guerra.
As províncias do Nordeste deste país do Centro da África sofrem com a atuação de milícias como a Mai Mai e da chamada Frente Democrática de Libertação de Ruanda, hutus da milícia responsável pelo genocídio de 800 mil ruandeses da tribo tútsi em 1994.
Para a médica Tina Amisi Nyota, a única maneira de resolver o problema é acabar com a guerra, que deixa as mulheres congolesas desamparadas.
Há poucos dias, a força de paz das Nações Unidas no Congo prendeu o comandante rebelde conhecido como Coronel Mayele. A milícia de Mayele é acusada de estuprar 300 mulheres na cidade de Luvungi entre 30 de julho e 3 de agosto.
Os casos mais recentes são atribuídos aos próprios soldados do Exército congolês. A ONU admite que não consegue proteger toda a população civil.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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