A vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina, Pamela Cox, propôs hoje medidas coordenadas para evitar uma guerra cambial. Ela observou que a pressão pela valorização das moedas das grandes economias emergentes vai continuar enquanto os desequilíbrios da economia mundial persistirem.
Com o baixo crescimento nos países ricos e a abundância de capital, o dinheiro tende a ir para países em desenvolvimento e emergentes, que oferecem juros mais altos e expectativas de crescimento maiores.
Outro problema é que a China mantém o câmbio praticamente fixo em relação ao dólar. Assim, quando o dólar cai por causa da crise da economia dos Estados Unidos, o iuã cai junto, embora a situação econômica da China seja exatamente oposta à dos EUA.
O real é hoje uma das moedas mais sobrevalorizadas do mundo, com forte impacto sobre a competitividade das exportações brasileiras.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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