Bint Jbeil foi palco de uma grande batalha de Israel contra o Hesbola na invasão ao Líbano de 12 de julho a 14 de agosto de 2010. Ahmadinejad foi recebido como herói porque o Irã ajudou a reconstruir a região depois da intervenção israelense.
"Vocês são os heróis que guardam a soberania do Líbano", afirmou Ahmadinejad. "Vocês provaram que não há força no mundo capaz de vencê-los. A resistência da nação libanesa, tirada de sua fé em Deus pode resistir a qualquer força, aviões, tanques, navios..."
A advertência dos Estados Unidos e de Israel, que consideram a visita a Bent Jbeil uma provocação só deu mais ânimo a Ahmadinejad.
"Os sionistas pretendiam destruir esta vila, mas ela ficou firme diante dos invasores", prosseguiu o presidente iraniano, em tom cada vez mais desafiador. "O mundo sabe hoje que os sionistas são mortais. O mundo deve saber que os sionistas vão desaparecer e Ben Jbeil vai continuar viva."
Na sua visão paranoica e apocalíptica da História, o ditador iraniano disse que os sionistas, termo que usa para se referir aos israelenses "devem se render ou voltar para seus países de origem".
Em Jerusalém, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu respondeu que a força de Israel está em tudo o que o país construiu em 62 anos de independência.
Antes, em Beirute, Ahmadinejad tinha se encontrado com o primeiro-ministro Saad Hariri, recebeu um título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Líbano e falou para estudantes. Hariri é filho do ex-primeiro-ministro assassinado Rafik Hariri. Sua morte é atribuída a agentes sírios e ao Hesbolá, ambos aliados do Irã.
Depois do discurso, o dirigente iraniano foi até Caná visitar os túmulos de mais de cem refugiados palestinos mortos por um bombardeio israelense em abril de 1996.
À noite, ainda se reuniu com o xeque Hassan Nasrallah e os líderes do Hesbolá.
Em caso de um bombardeio dos EUA ou de Israel contra as instalações nucleares do Irã para tentar impedir que a república islâmica faça a bomba atômica, os libaneses temem que o Hesbolá seja usado pelo Irã para contra-atacar Israel, envolvendo o Líbano na guerra.
Depois do discurso, o dirigente iraniano foi até Caná visitar os túmulos de mais de cem refugiados palestinos mortos por um bombardeio israelense em abril de 1996.
À noite, ainda se reuniu com o xeque Hassan Nasrallah e os líderes do Hesbolá.
Em caso de um bombardeio dos EUA ou de Israel contra as instalações nucleares do Irã para tentar impedir que a república islâmica faça a bomba atômica, os libaneses temem que o Hesbolá seja usado pelo Irã para contra-atacar Israel, envolvendo o Líbano na guerra.
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