terça-feira, 13 de setembro de 2022

Hoje na História do Mundo: 13 de Setembro

 FASCISTAS INVADEM EGITO

    Em 1940, a Itália Fascista do ditador Benito Mussolini cruza a fronteira da Líbia e ataca o Egito na Segunda Guerra Mundial (1939-45)

Na sua expansão econômica imperialista, a Itália ocupa a Líbia em 1912. A partir de 1935, ano em que invade a Etiópia, Mussolini envia camponeses para a Líbia para aliviar a superpopulação italiana. Quando a guerra começa, a Itália tem bastante gente no Norte da África.

O delírio de grandeza do fascismo é resgatar a glória do Império Romano. A invasão do Egito se insere neste contexto.

ACIDENTE NUCLEAR EM GOIÂNIA

    Em 1987uma cápsula do elemento radioativo césio-137 abandonada em Goiânia é vendida por catadores a um ferro-velho, onde é aberta cinco dias depois por trabalhadores que ficam maravilhados com o conteúdo de um azul radiante que chegou a ser esfregado em uma menina como se fosse decorativo e distribuído entre amigos e parentes. 

Seis pessoas morrem e 1,6 mil são afetadas.

A cápsula usada em tratamentos de medicina nuclear é abandonada dentro de uma máquina obsoleta pelo Instituto de Radiologia de Goiânia quando muda de sede, em 1985, sem observar as medidas cautelares previstas em lei. Vai parar no ferro-velho e causa a tragédia.

PROCESSO DE PAZ

    Em 1993, o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, e o líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Arafat, dão um histórico aperto de mãos nos jardins da Casa Branca, ao lado do presidente Bill Clinton, e anunciam um acordo para iniciar um processo de paz com o objetivo de acabar com o conflito árabe-israelense.

A ideia de criar uma pátria para o povo judeu ganha força no fim do século 19 com os pogroms (massacres) na Europa Oriental e o caso Alfredo Dreifus, um capitão do Exército da França acusado de ser espião para a Alemanha, condenado e enviado para a prisão da Ilha do Diabo, na Guiana Francesa.

Em 2 de dezembro de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18), na Declaração de Balfour, em carta ao Barão de Rothschild, líder da comunidade judaica no Reino Unido, o ministro do Exterior britânico, Arthur James Balfour, promete fundar uma pátria para os judeus no território histórico da Palestina, se o Império Otomano for derrotado.

A promessa estimula a migração de judeus para a Palestina. O conflito com os árabes começa nos anos 1920 e se intensifica com a ascensão do nazismo ao poder na Alemanha, em 1933. Isto leva à Revolta Árabe (1936-39).

Depois da Segunda Guerra Mundial, a Assembleia Geral das Nações Unidas, sob a presidência do chanceler brasileiro, Oswaldo Aranha, aprova a divisão da Palestina e a criação do Estado Nacional judaico. 

Quando Israel é fundada, em 14 de maio de 1948, os vizinhos árabes rejeitam o Estado judaico e entram numa guerra vencida por Israel. Milhares de árabes são expulsos, dando origem ao movimento nacional palestino.

A Guerra dos Seis Dias, de 5 a 10 de junho de 1967, termina com uma vitória-relâmpago de Israel e a ocupação da Faixa de Gaza e da Península do Sinai, que eram parte do Egito; das Colinas do Golã, da Síria; e da Cisjordânia, que era parte da Jordânia.

Com mais uma derrota árabe na Guerra do Yom Kippur, em outubro de 1973, o ditador do Egito, Anuar Sadat, se aproxima dos Estados Unidos, vai a Israel e negocia a paz em troca da devolução do Sinai. Sadat paga com a vida, é assassinado oito anos depois do início da guerra, em 6 de outubro de 1981. A paz entre árabes e judeus dependeria de mais negociações, que não aconteceram.

O processo de paz entre Israel e os palestnos começa em 1991, depois da guerra para expulsar os iraquianos do Kuwait, quando Israel foi atacado e não retaliou para manter a unidade da aliança contra o Iraque de Saddam Hussein, liderada pelos Estados Unidos,

Sem sucesso no início, o processo de paz anda com negociações secretas em Oslo, a capital da Noruega, que resulta no acordo anunciado na Casa Branca e na criação da Autoridade Nacional Palestina. O assassinato do primeiro-ministro Rabin, em 4 de novembro de 1995, por um ultradireitista israelense é um golpe na paz.

No ano seguinte, chega ao poder o primeiro-ministro direitista Benjamin Netanyahu, que arrasta as negociações enquanto amplia a colonização da Cisjordânia ocupada para criar uma política de fato consumado, origem da atual estagnação no processo de paz, o que não mudou com a queda de Netanyahu,

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