A aliança entre direita e extrema direita venceu as eleições parlamentares deste domingo e deve formar o primeiro governo de ultradireita na Itália desde o ditador Benito Mussolini (1922-43), que tomou o poder há 100 anos e levou o país ao desastre na Segunda Guerra Mundial (1939-45).
A nova chefe de governo deve ser Giorgia Meloni, do partido Irmãos da Itália (FdI, em italiano). Será a primeira mulher a governar o país.
No fim da apuração, o pós-fascista FdI, a neofascista Liga, liderada por Matteo Salvini, e a conservadora Força Itália, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, somaram 44% dos votos.
A abstenção foi recorde: 36%. Os FdI receberam 26% dos votos; em 2018, tiveram 4,4%. Tomou votos de seus aliados, que apoiavam o governo atual, que fica interinamente no poder até a posse do novo governo.
Em segundo lugar, com 19%, ficou o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, liderado pelo ex-primeiro-ministro Enrico Letta, que não conseguiu formar uma ampla coligação. Era o maior partido de sustentação do governo do primeiro-ministro Mario Draghi, um ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), que salvou a moeda comum europeia na Crise do Euro e governa a Itália desde 13 de fevereiro de 2021.
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