PRIMEIRO MOTORISTA BÊBADO PRESO
Em 1897, um motorista de táxi de Londres de 25 anos chamado George Smith é a primeira pessoa presa por dirigir embriagada, depois de bater com seu carro num prédio.
Smith reconhece a culpa e paga multa de 1,25 libra.
ÚLTIMO GUILHOTINADO
Em 1977, Hamida Djandoubi, um imigrante tunisiano condenado por assassinato, é a última pessoa a guilhotinada na França, na prisão de Baumetes, em Marselha.
Durante a Revolução Francesa (1789-99), o médico e revolucionário Joseph-Ignace Guilhotin consegue aprovar uma lei para exigir que todas as execuções sejam feitas cientificamente por uma máquina.
O primeiro teste da máquina de matar, com uma grande lâmina que despenca sobre o pescoço da vítima, é em cadáveres. Em 25 de abril de 1792, a primeira vítima é executada.
Mais de 10 mil pessoas perderam a cabeça na guilhotina durante a revolução, inclusive Guilhotin, o rei Luís XVI, a rainha Maria Antonieta e os líderes revolucionários Georges-Jacques Danton e Maximiliano Robespierre.
MURAL GUERNICA VAI PARA A ESPANHA
Em 1981, o mural Guernica, do pintor espanhol Pablo Picasso vai para a Espanha, o que o artista só havia autorizado quando a democracia fosse restaurada.
A cidade de Guernica, no País Basco, é arrasada em 26 de abril de 1937 por um bombardeio da Luftwaffe, a Força Aérea da Alemanha Nazista, que testa suas armas para a Segunda Guerra Mundial (1939-45). Em três horas de ataque, morrem mais de mil pessoas.
Quando o governo republicano espanhol convida Picasso para criar um mural para a Exposição Internacional de 1937 em Paris, ele resolve pintar os horrores da guerra.
Em 1939, quando o ditador Francisco Franco vence a Guerra Civil Espanhola (1936-39) e começa a Segunda Guerra Mundial, Picasso doa o mural ao Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) com a recomendação expressa de que a obra só vá para a Espanha depois da redemocratização do país.
Picasso morre na França em 1973. A morte de Franco, dois anos depois, é o marco do fim da ditadura na Espanha, Em 1981, um advogado de Picasso autoriza o envio da obra.
A ida do mural, instalado num pavilhão construído especialmente no Museu do Prado, é um sinal de confiança na democracia restaurada.
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