O primeiro-ministro Narendra Modi, um ultranacionalista e fundamentalista hindu acusado de perseguir muçulmanos e de fomentar a violência política e religiosa, tomou posse hoje para um terceiro mandato consecutivo de cinco anos como chefe de governo da Índia.
Mas, nas maiores eleições de história da humanidade, seu Partido Bharatiya Janata (BJP, do inglês) teve votação abaixo do esperado e perdeu a maioria absoluta na Lok Sabha, a Câmara dos Deputados do país, de 543 cadeiras.
Na maior democracia do mundo, com quase 1 bilhão de possíveis eleitores, a grande vitória foi da democracia. Modi conseguiu maioria com o apoio de partidos da Aliança Democrática Nacional. Mas a oposição renasceu. O Partido do Congresso, que conquistou a independência do Império Britânico e dominou a política indiana na maior parte da era pós-colonial, praticamente dobrou o tamanho da bancada.
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