segunda-feira, 10 de junho de 2024

Hoje na História do Mundo: 10 de Junho

IMPERADOR SE AFOGA

    Em 1190, o imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Frederico I ou Frederico Barbarossa ou Barba Ruiva, morre afogado ao tentar cruzar o Rio Saleph, no reino armênio da Cilícia, hoje Rio Goksu, no Sul da Turquia, quando vai para a Terceira Cruzada, a Cruzada dos Reis.

Frederico nasce em dezembro de 1122 em Haguenau, na França. Em 4 de março de 1152, é eleito rei da Alemanha em Frankfurt e coroado cinco dias depois em Aachen. Ele se torna rei da Itália em 1155 e é coroado pelo Papa Adriano IV imperador do Sacro Império.

Muitos historiadores o consideram o imperador mais importante do Sacro Império na Idade Média, combinando longevidade, ambição, capacidade de organização e inteligência política.

SUPOSTA FEITICEIRA ENFORCADA

    Em 1692, Bridget Bishop é a primeira das "feiticeiras de Salém", na Colônia da Baía de Massachusetts, a ser enforcada depois de ser condenada por "certas artes detestáveis chamadas de feitiçaria e bruxaria".

A Inquisição ou o Santo Ofício persegue, condena e executa supostos hereges desde 1184. A Caça às Bruxas começa na Europa por volta de 1300.

No século 14, já no fim da Idade Média, o medo da heresia e do satanismo aumentam o número de acusações de cometer atos diabólicos e geram uma caça às bruxas, agravada pela pandemia da peste, a pior da história, que mata 40% a 60% da população da Europa de 1346 a 1353.

Em 1484, o Papa Inocêncio VIII condena a bruxaria numa bula papal e envia inquisidores para perseguir e processar bruxas.

As bruxas são consideradas inimigas de Deus e aliadas do demônio, com quem fariam orgias sexuais durante a noite. Elas teriam a capacidade de se transformar de seres humanos em animais e depois em outros animais e humanos diferentes.

Entre 1400 e 1775, um período que inclui a Contrarreforma e a Guerra dos Trinta Anos (1618-48), estima-se que 110 mil pessoas sejam processadas por bruxaria na Europa e na América, e 40 a 60 mil executadas. A última execução acontece na Suíça em 1758.

Em Salém, 200 pessoas são processadas de fevereiro de 1693 a maio de 1694. Trinta são condenadas, mas só 20 executadas; 19 morrem na forca (14 mulheres e 5 homens) e uma mulher idosa é esmagada com pedras. Outros 5 réus morrem na prisão.

ORIGEM DO PARA-RAIOS

  Em 1752, Benjamin Franklin, um dos fundadores dos Estados Unidos, inventor do para-raio, empina um papagaio (pandorga ou pipa) durante uma tempestade para provar a ligação entre os raios e a eletricidade.

Cientista, escritor, político e diplomata, Franklin usa um fio metálico para empinar uma pandorga de papel preso a uma chave de metal manipulada através de um fio de seda. Ao lado do filho, observa a carga elétrica do raio descer até a terra.

Para dar utilidade prática à descoberta, usa hastes de ferro ligadas à terra colocadas ao lado ou no teto de edificações para desviar as cargas elétricas dos raios para o solo com segurança. Cria o para-raios.

ITÁLIA VAI À GUERRA

    Em 1940, nove meses depois do início da Segunda Guerra Mundial, o ditador italiano Benito Mussolini declarou guerra ao Reino Unido e à França, esta última invadida em maio daquele ano pela Alemanha Nazista, aliada da Itália.

Quando a Alemanha invade a Polônia, em 1º de setembro de 1939, marco do início do maior conflito armado da história, a Itália não está preparada. Com o colapso da França, o líder fascista decide que chega a hora de aplicar o Pacto de Aço firmado com o ditador nazista Adolf Hitler e entrar na guerra.

Os nazistas entram em Paris em 14 de junho. A França assina a rendição em 22 de junho. Hitler retira de um museu o trem onde a Alemanha se rendera no fim da Primeira Guerra Mundial, e faz do acontecimento uma espécie de redenção pela derrota em 1918.

Um dia depois do ataque japonês a Pearl Harbor, no Havaí, em 8 de dezembro de 1941, Mussolini declara guerra aos Estados Unidos, aliando-se também ao Império do Japão.

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