domingo, 26 de março de 2023

Hoje na História do Mundo: 26 de Março

VACINA CONTRA PÓLIO

    Em 1953, o médico norte-americano Jonas Salk anuncia que testou com sucesso uma vacina contra a poliomielite, doença causadora da paralisia infantil.

No ano anterior, uma epidemia de pólio atinge 58 mil pessoas e causa 3 mil mortes nos Estados Unidos.

O primeiro grande surto de poliomielite nos EUA é registrado no estado de Vermont, em 1894. No início do século 20, há milhares de casos por ano, principalmente em crianças, mas também em adultos.

O futuro presidente Franklin Delano Roosevelt teve pólio aos 39 anos, em 1921, e ficou parcialmente paralítico.

NASCE O MERCOSUL

    Em 1991, os presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello; do Paraguai, general Andrés Rodríguez; da Argentina, Carlos Menem; e do Uruguai, Luis Alberto Lacalle; assinam o Tratado de Assunção, que cria o Mercado Comum do Sul (Mercosul).

A reaproximação entre Brasil e Argentina começa antes mesmo da redemocratização dos países. Durante o governo do general João Figueiredo, os dois países chegaram a um acordo sobre a exploração energética da Bacia do Prata. Os argentinos temiam que a Hidrelétrica de Itaipu esgotasse o potencial energético do Rio Paraná.

A integração regional do Cone Sul da América Latina avança com os encontros de cúpula dos presidentes José Sarney e Raúl Alfonsín depois da redemocratização do Brasil e da Argentina. Em 1985, eles assinam o Tratado de Iguaçu. 

O diálogo leva a um acordo nuclear para evitar uma corrida armamentista na região. Em 18 de julho de 1991, é assinado o Acordo de Guadalajara, pelo qual Brasil e Argentina se comprometem a usar a energia nuclear somente para fins pacíficos.

Com a crise da dívida externa e a hiperinflação que atinge os dois países nos anos 1980, quando a Argentina lança o Plano Austral e o Brasil o Plano Cruzado, a integração regional é vista como uma maneira de aumentar o poder de barganha em negociações internacionais. Não melhora as condições de renegociação das dívidas, mas fortalece o comércio regional, que sobe de US$ 1 bilhão para US$ 20 bilhões. Os presidentes Fernando Collor de Mello e Carlos Menem aproveitam o acordo para baixar tarifas de importação e promover a abertura comercial.

A meta de zerar as tarifas de importações e eliminar as barreiras não tarifárias até 31 de dezembro de 1994 nunca foi atingida. A Bolívia (1996), o Chile (1996), o Peru (2003), a Colômbia (2004), o Equador (2004), a Guiana (2013), e o Suriname (2013) são países associados. Fazem parte da zona de livre comércio, mas não da união aduaneira, que pressupõe a aplicação de uma tarifa externa comum na compra de produtos de fora do bloco.

A entrada da Venezuela como membro pleno em 31 de julho de 2012, sem adotar previamente as regras do bloco, criou um Mercosul mais político, menos voltado para a integração econômica. Em dezembro de 2016, a Venezuela é suspensa sob a acusação de violar a cláusula democrática do bloco.

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