MERCADO COMUM EUROPEU
Em 1957, a Alemanha, a Bélgica, a França, a Holanda, a Itália e Luxemburgo assinam o Tratado de Roma e criam a Comunidade Econômica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia de Energia Atômica (Euratom) para promover integração, a paz e o desenvolvimento na Europa depois de duas guerras mundiais.
A integração europeia começa com o Plano Schuman. Em 9 de maio de 1950, cinco anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45), o ministro das Relações Exteriores da França, Robert Schuman, propõe a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) para controlar a produção de matérias-primas essenciais à indústria bélica e assim garantir a paz na Europa. A CECA nasce no ano seguinte, com os mesmos países que formariam a CEE.
A Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido entram em 1973. Depois da democratização nos 1970, é a vez de Grécia em 1981, e Portugal e Espanha em 1986. É a Europa dos 12. Neste mesmo ano, é assinado o Ato Único Europeu, que cria o mercado único, abolindo as restrições à circulação de mercadorias e cidadãos.
Em 1992, o Tratado de Maastricht, cria a União das Comunidades Europeias ou União Europeia (UE), o nome atual do bloco. Com o fim da Guerra Fria, em 1995, aderem três países neutros: Áustria, Finlândia e Suécia.
No mesmo ano, é assinado o Acordo de Schengen, que abole as fronteiras internas, com a exceção de Reino Unido e Irlanda por causa da guerra civil na Irlanda do Norte e do terrorismo do Exército Republicano Irlandês (IRA).
Outro marco importante da integração é a adoção de uma moeda comum, o euro, que entra em circulação em 1º de janeiro de 2002, depois de ser usado por três anos como moeda contábil.
Como havia o compromisso histórico de integrar os países da Europa Oriental quando se tornassem democracias com economia de mercado, em 2004, houve uma grande ampliação, com a entrada de Polônia, Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia, Lituânia, Chipre e Malta. Bulgária e Romênia aderem em 2007.
Hoje, Albânia, Macedônia do Norte, Montenegro e Sérvia estão negociando o acesso ao bloco. Bósnia-Herzegovina, Moldova e Ucrânia são candidatas.
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