DOMINGO SANGRENTO EM SELMA
Em 1965, tropas do estado do Alabama atacam uma marcha de 600 pessoas na cidade de Selma em protesto contra a morte de Jimmie Lee Jackson, um diácono negro de 26 anos, morto por um policial branco.
A marcha de 86 quilômetros ia de Selma até Montgomery, a capital do Alabama, um dos estados mais pobres, conservadores e racistas dos Estados Unidos.Quando os manifestantes cruzam a ponte Edmund Pettus, nos arredores de Selma, recebem a ordem de se dispersar. Momentos depois, a polícia ataca com chicotes, cassetetes e gás lacrimogêneo. Dezessete manifestantes são hospitalizados.
A violência sai na televisão e na imprensa, gerando manifestações de protesto em 80 cidades. Em 9 de março, o reverendo Martin Luther King Jr. lidera um marcha de 2 mil pessoas na mesma ponte.
Em 15 de março, o presidente Lyndon Johnson fala na necessidade de reformar a lei eleitoral para dar o direito de voto aos negros. A Lei do Direito de Voto é aprovada cinco meses depois.
Luther King e 25 mil pessoas completam a marcha em 25 de março, sob a proteção do Exército dos EUA e do FBI (Federal Bureau of Investigation), a polícia federal norte-americana.
Neste ano, o presidente Joe Biden participou da manifestação em Selma, o que está sendo visto como uma preparação para o lançamento de sua candidatura à reeleição em 2024. O ex-presidente Donald Trump já lançou.
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