Ao defender a decisão equivocada de retirar as forças dos Estados Unidos e abandonar quem apoiou o regime instalado pela intervenção militar, o presidente Joe Biden alegou que nunca foi intenção construir uma nação no Afeganistão e que o momento ideal para sair não chega nunca.
Biden ignorou a responsabilidade americana na tragédia afegã quando criou um exército guerrilheiro muçulmano para combater a invasão do país pela União Soviética, em 1979.
A rede terrorista Al Caeda e a milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes) são filhos dos chamados árabes afegãos, entre eles Ossama ben Laden, e das madraças, as escolas religiosas só para homens e que só ensinam o Corão.
É difícil imaginar que grupos que almejam recriar o mundo à imagem da Arábia do tempo do profeta Maomé, no século 7, tenham evoluído nos últimos 20 anos. Sua ideologia e seus objetivos são os mesmos, continuar a jihad (guerra santa) até impor a lei islâmica do mundo inteiro.
As imagens do aeroporto de Cabul e de um avião militar lotado com 640 pessoas amontoadas mostram claramente que o povo afegão teme a volta da tirania. Meu comentário:
Nenhum comentário:
Postar um comentário