quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Média diária de mortes cai abaixo de 900 mas total chega a 560 mil

O Brasil registrou mais 1.086 mortes e 39.644 diagnósticos positivos da doença do coronavírus de 2019 (covid-19) nesta quinta-feira, elevando o total de casos confirmados para 20.066.146 e o de óbitos para 560.801. 

A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 22% em duas semanas para 882. É a menor desde 8 de janeiro. Depois de 208 dias, fica abaixo de 900. A média diária de casos novos baixou 30% em duas semanas para 32.462, mas a variante delta assusta. 

O Fórum Nacional dos Governadores pede ao Ministério da Saúde atenção especial para o Rio de Janeiro porque é o estado com maior incidência desta mutação (45% das novas infecções). Os governadores querem mais vacinas para enfrentar a ameaça. O governo federal tem 14 milhões de doses estocadas em aeroportos. A Prefeitura do Rio de Janeiro já admite adiar o calendário de reabertura da cidade.

No mundo, o total de casos confirmados está em 201.040.616, com 4.268.853 mortes. A média diária de casos novos dos últimos sete dias passou de 600 mil. A média diária de mortes está cima de 9 mil desde o início do ano. Mais de 181 milhões de pacientes se recuperaram, muitos com sequelas de longo prazo,  e 94.743 estão em estado grave.

Nos Estados Unidos, o contágio, as hospitalizações e as mortes aumentaram 40 por cento em uma semana. Nesta quinta-feira, foram notificados mais 120.726 diagnósticos positivos de covid-19 e 583 mortes. A média diária de casos novos por dia nos últimos sete dias subiu 119% em duas semanas para 100.199. A média diária de mortes dos últimos sete dias aumentou 74% em duas semanas para 439.

Os EUA têm o maior número de casos confirmados (35.443.290) e de mortes (615.341) na pandemia.

Mais de 4,36 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo. Cerca de 29,6% da população mundial tomaram pelo menos uma dose, mas só 1,1% nos países pobres, e 15,2% completaram a vacinação.

O apelo do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, para que os países não apliquem uma terceira dose, de reforço, antes do fim de setembro para que 10% das populações dos países mais pobres sejam vacinados até lá não teve sucesso. Vários países mantêm os planos de dar uma terceira dose diante do avanço da variante delta.

A China é de longe o país que mais vacinou, com 1,74 bilhão de doses, seguida da Índia, que vacinou mais de 6 milhões na quinta-feira, com 495,33 milhões. Nos EUA, 193,2 milhões de pessoas tomaram a primeira dose e 165,6 milhões (50% da população americana) estão plenamente vacinados, num total de 358,8 milhões de doses.

O Brasil aplicou a primeira dose em mais de 105 milhões de pessoas e 44,27 milhões (20,78% da população brasileira) completaram a vacinação, num total de 149,3 milhões de doses aplicadas. Meu comentário:

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