REVOLTA DE ESCRAVOS NOS EUA
Em 1831, Nat Turner, que se considera enviado por Deus para libertar seu povo, inicia um sangrenta revolta de escravos no estado da Virgínia. Com sete aliados, ele mata seu dono, Joseph Travis, e família.
O plano é tomar o arsenal do condado, na cidade de Jerusalém, e fugir por 50 quilômetros até um pântano onde pretendia enganar seus perseguidores.
Durante dois dias e duas noites, os rebeldes atacam fazendas e arregimentam seus escravos para a luta. Cerca de 75 rebeldes matam 60 moradores brancos do Condado de Southampton.
Uma milícia estadual de 3 mil homens esmaga a rebelião quando Turner e os escravos rebelados estavam a poucos quilômetros de Jerusalém. O líder escapa. É preso em outubro e enforcado em 11 de novembro em Jerusalém.
Em reação à maior revolta de escravos da história dos EUA, muitos negros inocentes são chacinados e uma série de leis repressivas proíbe o movimento negro, a reunião e a educação de escravos.
HAVAÍ VIRA ESTADO DOS EUA
Em 1959, o presidente Dwight Eisenhower assina a proclamação que torna o Havaí o 50º estado dos Estados Unidos.
Os primeiros seres humanos chegam ao Arquipélago do Havaí no século 8 da era cristã. Os comerciantes americanos começam a extrair o sândalo, uma madeira muito apreciada na China. A indústria açucareira é introduzida nos anos 1830 e se torna importante na metade do século 19.
A presença de agricultores e missionários americanos muda a história do Havaí. Em 1893, um grupo de americanos expatriados e plantadores de açúcar depõe a monarquia. No ano seguinte, o Havaí vira protetorado dos EUA.
Depois do uso da base naval de Pearl Harbor durante a Guerra Hispano-Americana, em 1898, quando os EUA tomaram as Filipinas e a ilha de Guam, a anexação formal é aprovada. O ataque japonês à 7ª Frota Americana em Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941 fez os EUA entrarem na Segunda Guerra Mundial (1939-45).
LÍDER DA INDEPENDÊNCIA DO QUÊNIA SOLTO
Em 1961, depois de nove anos de prisão, as autoridades coloniais britânicas libertam Jomo Kenyatta, líder do movimento pela independência do Quênia.
Menos de dois anos depois, em 1º de junho de 1963, o Quênia conquista a independência e Kenyatta se torna primeiro-ministro e, a partir de 1964, presidente até sua morte, em 22 de agosto de 1978.
Sob Kenyatta, o Quênia adere à Organização de Unidade Africana (OUA) e à Comunidade das Nações, a antiga Comunidade Britânica, e se alia ao Ocidente durante a Guerra Fria. Seu governo é acusado de ditatorial, autoritário, corrupto e neocolonial ao privilegiar os kikuyos sobre outras etnias, mantendo a hierarquia social imposta pelo Império Britânico.
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